Falta de saneamento causa prejuízos

Claudia mostra que o local não tem estrutura (Fotos: Portal Infonet)

O sonho da casa própria se transformou em transtorno para uma moradora do loteamento Marivan. Há mais de 10 anos quando adquiriu um terreno, Claudia Ramos planejou a construção da residência de dois andares que ocupa um terreno de 25 m² e possui cinco quartos, três salas, quatro banheiros, além de uma área de serviço e uma cozinha planejada. O problema é que a rua Maestro Tom Jobim não possui a mínima estrutura, além do matagal que fica em frente a casa, a moradora reclama de um canal que basta chover para que a água acumulada entre na casa. O Portal Infonetacompanha o caso.

“A casa ficou um tempo alugada porque não queria enfrentar o problema de morar em um local como esse, mas agora vou enfrentar e cobrar meus direitos. Essa casa foi um sonho, gastei muito com a construção e agora tenho que gastar duas vezes porque a falta de estrutura da rua está danificando o prédio”, reclama.

A rua não possui iluminação pública

Dentro da residência é possível perceber os prejuízos. Paredes com rachaduras, infiltração por toda parte e o piso cedendo. “Tive que contratar um pedreiro para refazer praticamente a casa toda. As paredes apresentam muita rachadura e o chão está cedendo, você pisa e sente o buraco se formando”, descreve.

O pedreiro contratado pela moradora diz que o problema do piso é por conta da falta de estrutura da rua. “Quando chove o nível da água que cai dentro do canal transborda e com isso vem tudo para dentro de casa, então o piso está cedendo”, explica Sr. Pedro.

Indignada com a falta de atenção do poder público a moradora diz que já procurou vários órgãos do município, mas nunca obteve uma resposta favorável. “Já fui a muitos órgãos, mas ninguém se importa com a situação dos moradores que assim como eu, estão sofrendo com o descaso. O problema é que enquanto nada é resolvido estou arcando com os prejuízos”, lamenta.

Sr. Pedro diz que os prejuízos são enormes

A moradora menciona que já pensou em contratar um engenheiro para fazer um laudo a cerca da situação do imóvel. “Essa casa ainda não caiu porque ela tem uma estrutura muito boa, não comprei material de segunda mão, tudo aqui é de primeira, mas fico com medo do que possa acontecer, o chão está cedendo cada vez mais”, observa.

Desvalorização

Cansada dos problemas enfrentados, Claudia Ramos, pensou em vender o imóvel, mas se deparou com a desvalorização. “Essa casa é muito boa e está avaliada em R$350 mil, mas com certeza só consigo vender por R$150 mil, ou seja, estou tendo um prejuízo enorme”, diz a moradora que menciona ainda a falta de iluminação da área e a preocupação com a segurança.

“Essa rua não tem um poste de iluminação, tem um complexo de esporte que está sendo feito, mas não pensaram no todo. A rua não tem iluminação e o matagal toma conta da redondeza”, ressalta.

Por conta das rachaduras a casa está sendo reformada

Emurb

De acordo com a assessoria de comunicação da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), o loteamento Marivan, no bairro Santa Maria, zona sul da capital, está em processo de regularização urbanística. A informação é que o empreendimento foi registrado judicialmente e a Prefeitura de Aracaju elaborou os projetos de terraplenagem, drenagem, pavimentação, água e esgoto.

“Esses projetos foram apresentados ao Programa de Aceleração do Crescimento II (PAC II) do Governo Federal que assegurou o repasse dos recursos. A Prefeitura de Aracaju está aguardando a liberação desses recursos para iniciar o processo de licitação das obras”, explica Ademar Queiroz.

Por Kátia Susanna

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