Assassinato em Riachão: delegado ouvirá testemunhas

Testemunhas devem prestar depoimento em Delegacia de Polícia (Foto: Arquivo Infonet)

Apesar de conflitante a relação do casal Cleide Selma Souza Freitas, 40, e Jorge Luiz dos Santos, 36, não há registro que familiares tenham denunciado a violência doméstica à Polícia de Riachão do Dantas. Na segunda-feira, no povoado Volta, onde o casal residia, Jorge Luiz assassinou a companheira a golpes de enxada e, em seguida, cometeu o suicídio, enforcando-se.

As investigações prosseguem na Delegacia de Polícia da cidade e o delegado Allan de Freitas não encontra indícios de participação de terceiros neste crime. O delegada ainda aguarda a conclusão dos laudos que serão emitidos pelo Instituto de Criminalística e pelo Instituto Médico Legal (IML), que indicarão as circunstâncias em que as mortes ocorreram e suas respectivas causas.

A relação do casal era conflitante, segundo indicam as primeiras investigações da Polícia. Familiares de Cleide Selma informaram, preliminarmente, que Jorge Luiz era grosseiro com a companheira.

Apesar de orientada a denunciá-lo, Cleide Selma nunca procurou a Polícia para registrar queixa em Boletim de Ocorrência contra o companheiro. “Pelo menos durante o período em que estou nesta Delegacia, a Polícia nunca foi procurada”, garante o delegado, que comanda aquela unidade há cerca de um ano.

As primeiras testemunhas deverão comparecer à Delegacia de Polícia da cidade na próxima quinta-feira, 12. Segundo o delegado, oito pessoas receberam intimação para prestar depoimento, mas os nomes não foram divulgados para garantir o sigilo do inquérito policial.