Famílias do Coqueiral dizem que vão permanecer nas casas

Cerca de 322 casas foram construídas (Fotos: Portal Infonet)

Moradores da avenida Euclides Figueiredo continuam reivindicando a entrega das casas do bairro Coqueiral. Aproximadamente 322 casas populares foram construídas com investimentos públicos na ordem de mais de R$ 5,4 milhões.

Segundo as famílias, as residências já estão prontas, mas somente algumas pessoas foram contempladas com o imóvel. Na manhã desta terça-feira, dia 8, moradores informaram que guardas municipais estiveram no local.

De acordo com a dona de casa Eliane Maria Santos, os moradores somente irão deixar as residências após receberem as chaves dos imóveis. “A gente invadiu  enquanto não chegam os donos. Estamos precisando de inscrição. Tem gente que tem inscrições feitas e até hoje não veio ocupar as casas. Os donos somos nós que precisamos de casas e ainda não temos”, conta.

Moradores se recusam a sair das casas

Segundo Carlos Santos Oliveira, alguns beneficiários foram até a localidade, mas se recusaram a ocupar os imóveis. “Ontem teve aqui um pessoal de carro e disse que não ia morar nas casas porque era de pobre. Tem gente que não está com o nome na prefeitura, mas ganhou as casas. Na primeira etapa houve um sorteio, mas nessa segunda não teve sorteio”, diz.

Semasc

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Semasc) que voltou a informar que a atual secretária interina da Assistência Social e Cidadania da Prefeitura de Aracaju, Selma Mesquita, está realizando um levantamento de toda a situação para ver quais providências serão tomadas.

A secretária orienta ainda que as pessoas cadastradas que se sentirem prejudicadas a procurar a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) para formular a denúncia. E, quanto à reclamação de proprietários de imóveis a respeito dos prejuízos que sofreram durante a construção do residencial, a secretária informa, na nota, que a responsabilidade seria do construtor e não da prefeitura.

Por Aisla Vasconcelos