Dia da Visibilidade Trans será marcada por encontros

(Foto Ilustrativa: Arquivo Infonet)

Dia 29 de janeiro será comemorado em todo o país, o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Em Sergipe, a Associação de Defesa Homossexual de Sergipe (Adhons) e a Associação de Travestis Unidas na Luta pela Cidadania, realizará uma mesa redonda para discutir sobre a violência enfrentada pelas transexuais.

Segundo estatística da Adhons, somente em 2012, foram oito Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis (LGBT´s), assassinados no estado, desses 8 erão homossexuais e três eram travestis. Esse fato motivou a Adhons através do presidente Marcelo Lima, a solicitar a Secretaria de Segurança Pública (SSP) a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para tratar sobre as constantes violências enfrentadas pelos homossexuais. “Já começamos o ato dia 23 quando nós entregamos na SSP ao secretário-adjunto um pedido para a criação de um Decreto GP de Segurança Pública, para pedir alternativa para combater a violência contra os homossexuais e pedir providências ao poder público quanto à morte dos transexuais”, conta.

Ainda de acordo com Marcelo Lima, a SSP já se pronunciou favorável à criação do decreto. “O secretário-adjunto se comprometeu que o secretário assinará o decreto e nós vamos reunir a organização e indicar quem vai compor o GP. Vamos traçar metas para que esse monitoramento seja um instrumento de diminuição de violência contra os homossexuais. Temos até o dia 7 de fevereiro para darmos os nomes que vão compor essa discussão”, conta.

Para comemorar o dia 29, a Adhons ainda pretende realizar uma mesa redonda de debate para discutir o assunto. “Esse encontro vai acontecer na praça General Valadão às 19h. Muitas meninas trabalham por ali e por isso vamos fazer esse encontro que já realizamos uma vez por mês. As transexuais são vítimas constantes de homofobia social e precisam de uma atenção mais efetiva do poder público. Este dia da visibilidade é uma oportunidade para evidenciarmos os problemas que elas enfrentam no dia a dia”, diz.

Ainda na oportunidade, o grupo pretende solicitar à Secretaria Estadual dos Direitos Humanos a criação do Conselho LGBTS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Transexuais).

Por Aisla Vasconcelos