Audiência: PM depõe sobre morte da mulher de tenente

Acusados permanecem presos (Foto: SSP/Divulgação)

Na manhã desta quinta-feira, 31, um dos membros do Grupamento Tático de Motos da Polícia Militar (Getam) foi ouvido em audiência de instrução e julgamento sobre o assassinato de Damiana Corado Mendonça, 28, esposa do tenente Mateus Mendonça. O crime aconteceu no dia 26 de maio do ano passado quando o casal de um restaurante, na rua Francisco Portugal, zona sul de Aracaju, e foi abordado por três assaltantes.

Na audiência desta quinta-feira, 31, seriam ouvidas cinco testemunhas, mas o juiz Sérgio Fortuna de Mendonça, da 2ª Vara Criminal, ouviu apenas uma, o policial militar que integra o Getam, cuja equipe foi a primeira a chegar no cenário do crime para prestar os primeiros atendimentos às vítimas. Quatro testemunhas faltaram: duas não foram encontradas, uma justificou a ausência, alegando motivos de viagem, e a outra não apresentou justificativa.

Estas testemunhas deverão prestar depoimento no dia 28 de fevereiro, quando acontecerá nova audiência. De acordo com informações do advogado Márcio de Souza Freitas, que atua na acusação, o juiz já solicitou informações precisas ao Tribunal Regional Eleitoral sobre o endereço das duas pessoas que não foram localizadas e determinou a condução coercitiva da testemunha que não justificou ausência na audiência realizada nesta quinta.

Os acusados pelo crime permanecem presos: Jorge Valber Martiliano dos Santos, 24; Fagner Machado Bomfim, 25, e Allan Santos. A acusação não tem dúvida da participação deles no latrocínio. “Está muito bem caracterizada a participação dos três”, considera o advogado. Pelo crime, sendo culpados, os três poderão ser condenados a até 30 anos de prisão por crime de latrocínio [matar para roubar].

Por Cássia Santana