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Categoria se reuniu para deliberar acordo coletivo (Foto: Portal Infonet) |
Vigilantes da capital se reuniram na noite desta sexta-feira, 22, para deliberar o acordo coletivo válido para 2013 e 2014. Entre as pautas discutidas, o desconto no recebimento de ticket alimentação, a aplicação da Lei 12 740 e o reajuste do salário base. Aprovado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2012, a Lei determina o pagamento de 30% em relação ao salário referente à taxa de periculosidade.
Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes (Sindivigilantes), Antônio Vieira, os encaminhamentos votados devem ser apresentados ao Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Sergipe (Sindesp), entidade patronal. “Passaremos nossa proposta ao Sindesp, que então irá formular sua contraproposta para apresentar à categoria na próxima semana”, diz.
De acordo com a representante dos vigilantes Adriana Pereira dos Santos, o debate da periculosidade se centra no roubo de armas durante assaltos. “Nossas condições de trabalho estão cada vez piores. Somos constantemente rendidos, e ficamos expostos. Nossos coletes, por exemplo, são à prova de balas, mas podem ser facilmente perfurados por qualquer arma branca”, diz.
Oposição
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Antônio Vieira, presidente do Sindivigilantes |
Ainda segundo Adriana, o Sindicato não tem representado a categoria de forma efetiva. “Na audiência que ocorreu ontem, nenhum vigilante esteve presente. As medidas são tiradas a portas fechadas, e depois nós recebemos a informação do presidente sem ter direito a escolha. Por requerer nossos direitos, muitos de nós estão perdendo o emprego”, afirma.
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