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Sargento Bezerra recebe orientação de advogado durante júri (Foto: Portal Infonet) |
Apesar de reconhecido como autor pela sobrevivente da chacina de Canindé do São Francisco, o sargento Bezerra, ex-delegado de polícia daquele município, foi absolvido em júri popular constituído nesta quarta-feira, 27. A decisão é passível de recurso. O Ministério Público tem prazo de cinco dias para se manifestar.
O corpo de jurados considerou a tese da defesa feita pelo advogado Ecliê Santos Ferreira pela negativa de autoria. Naquela chacina, ocorrida no dia 20 de janeiro de 1995, foram assassinados o vereador Ademar Rodrigues de Assis, então presidente da Câmara Municipal de Canindé, o segurança dele, Alfredo Ferreira do Nascimento Filho, conhecido como Mel, José Valter Cordeiro dos Santos e Severino Ferreira da Silva, que também trabalhavam com a família do vereador.
A defesa semeou a ideia de que a principal testemunha do crime, Gedalva Rodrigues, 48, que assistiu ao crime e era companheira do vereador morto, tinha conhecimento prévio de um plano de morte para o vereador. “Não há provas nos autos que indique que foi Bezerra um dos autores dos crimes. Todos que tiveram envolvimento foram mortos”, observou o advogado, antes do encerramento do julgamento.
Entre os mortos citados pelo advogado, estão o ex-prefeito Jorge Carvalho, o ex-delegado João Sacramento, o ex-prefeito Delmiro Miranda, Floro Calheiros e a companheira dele, Paulínea, e também o ex-delegado do município de Serrinha, no Estado da Bahia, José Carias Lima e Silva, conhecido como Zacarias, que também foi denunciado pelo Ministério Público como autor dos crimes.
Por Cássia Santana
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