Homem acusa policiais de praticarem truculência

Lenildo pretende denunciar policiais na corregedoria (Fotos: Portal Infonet)

O jovem Lenildo Santos da Silva, 19, registrou na noite desta quarta-feira, 27, um boletim de ocorrência na Delegacia Plantonista por conta de agressões sofridas por parte de policiais militares. Ele afirma que os profissionais o confundiram com um dos suspeitos do tiroteio ocorrido no bairro Santos Dumont, e que depois bateram nele, apreenderam sua moto, aplicaram duas multas e o acusaram de roubo.

Lenildo conta que estava indo buscar a sua esposa no Santos Dumont, e que em determinada rua, decidiu retornar. “Nessa ladeira onde fiz a volta estava esse carro de modelo Astra com os policiais. Eu não os tinha visto e o veículo não tinha plotagem”, argumenta, contando que depois disso os policiais foram atrás dele, pediram para parar, porém ele não ouviu, e que posteriormente, quando estacionou a moto na rua de sua residência, os policiais o abordaram, colocando uma arma em suas costas.

Lenildo mostra mancha em camisa

“Me acusaram de participar da tentativa de homicídio. Eles me bateram, deram um tapa na mão, dois murros na costela e um chute na perna. Nisso um policial me mandou entregar onde estava o táxi, o revólver e o comparsa, e ameaçou me levar para um lugar”, descreve Lenildo.

Mostrando na camisa as marcas de tinta da parede onde os policiais o encostaram, o jovem revela que os profissionais violaram o lacre de sua moto e depois lhe aplicaram duas multas, sendo uma correspondente ao lacre e outra por ele não estar com o documento de habilitação de trânsito. “Meus documentos estavam com minha mulher e eu não sabia”, se defende.

Ainda sobre o ocorrido, Lenildo disse que sua moto foi levada por policiais. “Amanhã vou para a corregedoria para denunciá-los. Meus pais chegaram no meio da abordagem, então imagine meu constrangimento. Foi humilhante. Eles fizeram algo errado e não deviam fazer abordagem assim”, comenta.

Getam

O 2º Tenente do Grupamento Especial Tático de Motos (Getam), Isaac, que posteriormente chegou a ocorrência de Lenildo afirmou que não presenciou nenhum ato de truculência. “As características dele bateram com a do suspeito, e então fizeram a abordagem normal. As testemunhas do tiroteio foram chamadas para ver se ele era realmente o suspeito, mas elas não apareceram”, declara. O Tenente também disse que o jovem foi liberado porque não havia nenhum indício forte indicando que ele era realmente o suspeito.

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