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Manifestantes ocuparam a frente do posto da PRF (Fotos: Portal Infonet)
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Membros da Cooperativa de Transportes Alternativos de Passageiros do Estado de Sergipe (Coopertalse) se reuniram na tarde desta quarta-feira, 27, em frente ao posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em ato de protesto. O motivo, segundo os cooperados, é a perseguição do órgão para com os trabalhadores.
A reivindicação dos cooperados é que a PRF fiscalize não só a Coopertalse, como também as demais empresas, de modo que a lei seja cumprida para todos. O presidente da cooperativa, Valdenes Ferreira, afirma que se em 15 dias não conseguir negociar a situação, vai paralisar as atividades.
“Pensando no usuário, vamos tentar evitar a paralisação. Queremos que a lei seja para todos e que não atinja somente a nós”, enfatiza Valdenes. Com relação a liminar que impede os cooperados de fecharem a BR 101 em ato de manifestação, o presidente comentou que a intenção da categoria é realizar ato pacífico. “Nosso direito de manifestação está garantido por lei e vamos fazer nem que seja em fila única”, complementa.
O sócio da cooperativa Luciano Calazans destaca que por ano é aplicado cerca de cinco ou seis mil de multas a cada veículo da frota. “Se os demais têm direito de sair com gente em pé, porque nós não podemos?”, questiona. Luciano ressalta ainda que os cooperados querem apenas que os seus cobradores possam andar em pé dentro dos veículos. “Se a PRF não fizer nenhum acordo conosco nós podemos parar”, acrescenta.
Reunião
Durante a manifestação, o presidente da Coopertalse se reuniu com o superintendente da PRF para discutir sobre a reivindicação da classe.
Em nota, a PRF informa que "vem autuando aqueles que comentem as infrações previstas no CTB e, em especial, os que insistem em transitar com passageiros em pé. Em Sergipe, há um conjunto de empresas e cooperativas que realizam o transporte de passageiros, sendo todas fiscalizadas pela PRF indistintamente, havendo isonomia de tratamento".
Na nota, a PRF diz ainda que em relação à Coopertalse, "há determinação judicial exarada nos autos de Ação Civil Pública promovida pelo Ministério Público do Trabalho, no sentido de que os veículos da mencionada cooperativa sejam autuados acaso transitem com excesso de passageiros, ou ainda, com motoristas desempenhando excesso de jornada e que tal fato seja comunicado à Vara Trabalhista".
"A sociedade exige fiscalização e estamos fiscalizando. Prova disso é o atendimento às constantes denúncias que recebemos dando conta de passageiros transportados em veículos com mau estado de conservação e com lotação excedente", completa a nota.
Por Monique Garcez e Aldaci de Souza
* A matéria foi atualizada às 09:26 para acréscimo de informações da assessoria de Comunicação da PRF/SE
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