Frente de Mobilidade promove novo ato público no Centro

Concentração aocnteceu no Calçadão da João Pessoa (Fotos: Portal Infonet)

Cerca de 50 manifestantes concentraram-se no Calçadão da João Pessoa para mais um ato da Frente em Defesa da Mobilidade e Transporte Público. A manifestação ocorreu na tarde desta quinta-feira, 28, com uma caminhada até a praça Camerino, passando pelo terminal do Centro e pela praça Olímpio Campos. Segundo representantes de entidades integrantes, o ato marca uma mudança de postura da Frente, que a partir de então assume um caráter mais incisivo.

De acordo com Flávio Marcel, coordenador de comunicação do movimento, o ato desta quinta ainda não reflete a intenção dos manifestantes. “Estamos em articulação para organizar um ato ainda maior, agregando mais pessoas e entidades. Isso deve acontecer no início de março, para quando estamos planejando uma surpresa ao poder público e à população”, diz.

Ainda segundo Flávio, a Frente não considera legítima a resposta oferecida pela secretária municipal de Defesa Social e Cidadania, Georlize Teles, no último dia 27. “Nós apresentamos uma série de pontos, mas ela não se aprofundou em nenhum. Também não houve nenhum tipo de comprometimento”, afirma. Flávio explica também que as entidades aguardam ainda a resposta do Legislativo sobre a sessão especial proposta por um grupo de vereadores no último dia 21.

Thiago Batista (à direita): mostrar insatisfação

Para o coordenador, a nova postura do movimento tem o objetivo de mostrar resistência nas ações. “Decidimos não esperar, já que as empresas anunciaram o aumento da tarifa para o início de março. Como apenas a panfletagem não causa grande efeito, queremos dialogar mais forte com a população para mostrar a força”, expõe. Ao fim do ato, os manifestantes deliberaram uma reunião para o início da semana que vem, onde será discutida a realização de uma nova manifestação pública nas primeiras de março.

O manifestante Thiago Batista, que não representa nenhuma entidade específica, relata como se engajou no movimento. “Vim por que acredito que o aumento da taxa é um desrespeito. A lei não está sendo cumprida, e nós temos que mostrar nossa insatisfação. O movimento está ganhando espaço, aceitação, e temos que continuar assim”, declara.