Trabalhadores discutem reivindicações em ato da CUT

CUT e afiliados se reuniram no feriado para apresentar reivindicações

A Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) e seus diversos afiliados aproveitaram nesta quarta-feira, 1º, o espaço entre os Arcos da Orla de Atalaia para celebrar o Dia Internacional dos Trabalhadores. Tradicionalmente, a data é utilizada para que os trabalhadores exponham a realidade de cada categoria e discutam suas reivindicações.

De acordo com o vice-presidente da CUT, Roberto Silva, a principal reivindicação deste 1º de maio é a abertura de concurso público para fiscais do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. “O índice de doenças e acidentes causados pelo trabalho tem crescido consideravelmente. As empresas não têm sido fiscalizadas pelos funcionários do Ministério do Trabalho e da Previdência, pois o Governo Federal tem esvaziado esse setor. Fato que resulta em mais trabalhadores doentes, que são obrigados a deixarem seus trabalhos e ficarem encostados dependendo de benefícios. Por isso, o concurso é tão necessário, para que existam fiscais que fiscalizem e punam as empresas”, explica.

Vice-presidente da CUT, Roberto Silva

Roberto Silva destaca que no último dia 6 de março, durante a Marcha dos Trabalhadores em Brasília, os trabalhadores expuseram ao governo suas principais reivindicações. “Hoje é o dia de cobrarmos uma posição do governo, pois precisamos de respostas do governo para as reivindicações gerais e específicas que apresentamos”, diz.

Reivindicações

A pauta geral dos trabalhadores envolve também a redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem redução salarial; o fim do fator previdenciário que na visão da CUT reduz o salário e penaliza o trabalhador ao se aposentar, o fim do imposto sindical; a aprovação da PEC do Trabalho Escravo que confisca as propriedades onde existe trabalho escravo para serem destinadas à reforma agrária ou uso social urbano; o cumprimento da convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que estabelece o princípio da negociação coletiva entre trabalhadores e governos municipal, estadual e federal; e da convenção 158 que determina que demissões devam ser motivadas por justa causa.

Mobilização envolveu várias atividades

Programação

A mobilização marcada pela temática do combate às práticas antissindicais contou ainda com entrega de panfletos, encenação teatral e apresentação musical do grupo “Tambores da Esperança”.

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