Sindijor orientará jornalistas em casos de plágio

Diversos assuntos foram discutidos em assembleia realizada na noite desta terça-feira, 28 (Foto: divulgação)

"Profissionais que tiveram suas matérias copiadas devem reunir provas e levá-las ao Sindicato dos Jornalistas (Sindijor/SE)". A orientação é da presidente do Sindijor, Caroline Santos, ao debater em assembleia realizada na noite desta terça-feira, 28, o plágio de matérias jornalísticas. Na ocasião, a categoria discutiu ainda a realização das eleições da diretoria e o andamento das negociações com a classe patronal.

Caroline explica que as provas são necessárias para que a Comissão de Ética do Sindijor possa tomar providências. “Somente uma fala em rede social não pode ser considerada como denúncia. É fundamental que os colegas conversem com o sindicato. Aí sim, a Comissão de Ética pode agir chamando os envolvidos no sentido de averiguar o que aconteceu. Se foi uma questão de jornal, se foi um equívoco ou se isso realmente é uma prática”, esclarece a presidente.

Para a presidente, é imprescindível que sindicato e profissionais se unam no intuito de haver uma ação mais efetiva. “É importante que o sindicato esteja aberto para conversar com os profissionais para dirimir essa questão e para que isso não aconteça no jornalismo sergipano. Tal atitude peca tanto contra nós comunicadores como para os veículos”, afirma.

Presidente do Sindijor, Caroline Santos, orienta que profissionais procurem o sindicato em caso de plágio de matérias (Foto: Ronaldo Sales)

Negociações

Durante a assembleia, Caroline Santos destacou a não realização de uma audiência que deveria acontecer entre o sindicatos e classe patronal na última segunda-feira, 28, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/SE).

“Nós já havíamos recebido um comunicado de Adriano Bomfim esclarecendo que por questões de saúde, ele deixaria a diretoria do sindicato patronal. Mas isso não significa que não pudesse ir nenhum outro representante. Para nós, isso evidencia que essa é mais uma estratégia para dificultar a negociação”, comenta Caroline.

Ainda de acordo com a presidente, no último dia 15 de maio, em mais uma rodada de negociações, a classe patronal voltou a responder às reivindicações apresentando uma contra-proposta que envolvia somente um reajuste salarial de 7%, valor considerado abaixo da inflação pelos profissionais da comunicação.

“Eles ofereceram somente o reajuste salarial e deixaram de responder os 13 pontos da pauta conjunta de radialistas e jornalistas, outros 13 da pauta específica dos radialistas e oito pontos específicos dos jornalistas”, destaca.

Entre as inúmeroas reivindicações estão o auxílio creche e ações de valorização do profissional, a exemplo de gratificações para os profissionais que possuem especializações como pós-graduações, mestrados e doutorados.

Eleições

As eleições para o Sindijor estão marcadas para ocorrer no dia 18 de julho, período em que também acontecem as eleições da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). A comissão eleitoral já foi formada e após a divulgação do edital, data ainda não definida, as chapas terão 10 dias para se inscrever.

Mobilização

No próximo dia 11 de junho, radialistas e jornalistas se reunirão em assembleia para definir encaminhamentos de luta, atos públicos e outras formas de fazer com que a classe patronal se atente às dificuldades das categorias.

Por Verlane Estácio

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