Caso Ricardinho: testemunha não comparece à audiência

Advogado e Ricardinho fogem da imprensa (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Não compareceu ao Fórum Gumersindo Bessa nesta segunda-feira, 24, uma das testemunhas intimadas para prestar depoimento no processo que trata do atropelamento, que tem como vítimas os estudantes Wendell Mangabeira e Brenda Hevelyn, ocorrido no dia 6 de janeiro do ano passado após um show na Praia de Atalaia.

A nova audiência foi marcada para o dia 3 de abril deste ano. Neste processo, o Ministério Público denunciou o réu, identificado como Ricardo Oliveira, conhecido popularmente como Ricardinho, por tentativa de homicídio e defende que ele seja submetido a júri popular com base no Código Penal Brasileiro.

Em decorrência da ausência da testemunha Alexsandro Camurça Lima, arrolada pela defesa, a juíza Olga Barreto, da 5ª Vara Criminal, emitiu mandado de condução coercitiva para colher o depoimento da testemunha em nova audiência, que ocorrerá às 7h30 do dia 3 de abril deste ano naquela vara criminal.

Wendell [o segundo] e familiares: justiça

Há perspectiva que no dia 3 de abril a juíza também ouça o depoimento do réu, encerrando a fase de instrução do processo judicial. A vítima, Wendell Mangabeira, compareceu ao Fórum acompanhado pela mãe, Selma Mangabeira, pelo tio Anselmo Morais, além de amigos e outros parentes.

O advogado Jadson Andrade atua como assistente de acusação e não tem dúvida que o réu irá a júri popular por entender que Ricardinho agiu com o intuito de matar, sem oferecer meios de defesa à vítima.

Na defesa de Ricardinho, está atuando o advogado Antonio Fernando Valeriano que, além de orientar o réu e a família a não conversar com a imprensa, se recusa a dar entrevistas sobre o caso.

Wendell e a mãe, Selma Mangabeira, clamam por justiça. “Não sinto nada por ele [Ricardo Oliveira, o acusado], o que almejo é justiça porque ele [Ricardinho, como é conhecido] foi irresponsável e, no momento de loucura, teve a intenção de matar meu filho”, comentou. “Ele é uma pessoa que precisa de tratamento. É assim que o vejo: um louco”, considerou.

Por Cássia Santana

A matéria foi alterada às 9h53 da terça-feira, 25. O advogado ficou de enviar nota de resposta ao Portal Infonet sobre o assunto.

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