A categoria está de braços cruzados desde o dia 11 de abril (Foto: Arquivo Infonet)

Há seis dias em greve, os agentes penitenciários continuam de braços cruzados em luta pela isonomia salarial e o plano de carreira.

Na tarde desta quarta-feira, dia 16, a categoria volta a se reunir para deliberar os próximos encaminhamentos da categoria.

O vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindipen), Marcelo Soares, diz que até o momento, não há nada de concreto por parte do governo. “Já tivemos na Assembleia tentando discutir a nossa pauta, mas só empurram com a barriga. Agora a categoria não tem mais credibilidade no estado. Na reunião de segunda [14], o governador diz que ia analisar os pleitos da categoria, mas só fica nisso e só fala que está no limite prudencial”, conta.

Marcelo Soares fala ainda da diferenciação de salário dos agentes que exercem as atividades no sistema prisional sergipano. “A diferenciação entre uma classe e outra gira em torno de R$ 2 mil reais. Essa diferenciação por lei é de 5%, mas hoje chega a 55%”, lamenta.

Com a paralisação, somente 30% do efetivo estará de expediente, fazendo com que serviços como o transporte de detentos para audiências, celas e clínicas fiquem prejudicados.

Por Aisla Vasconcelos