Delegada depõe em julgamento de morte de radialista

Julgamento ocorre em Itabaiana (Fotos: Portal Infonet)

Prossegue nesta terça-feira, dia 29, o julgamento da morte do radialista Edmilson de Jesus, conhecido como Edmilson dos Cachinhos, assassinado em 2012 quando trabalhava em uma emissora de rádio no município de Itabaiana. O suspeito de ter alvejado o radialista é José Jean do Carmo Mota.

O julgamento acontece no Fórum Maurício Graccho Cardoso e está sendo presidido pelo juiz de direito da 2ª Vara Criminal, Marcelo Cerveira Gurgel. O promotor é Ademilton de Oliveira Santos e o advogado do réu é Olivier Chagas.

Ao todo serão ouvidas sete testemunhas, sendo cinco de acusação e duas de defesa, além da delegada Viviane Jardim que presidiu as investigações na época do crime.

A delegada Viviane Jardim foi a primeira a ser ouvida e respondeu quais os motivos levaram a polícia até a identificação do réu José Jean do Carmo.

Eliana de Jesus pede justiça

Em depoimento, a delegada contou que foram feitas algumas interceptações telefônicas onde ficou constatado que o chip que estava no celular da vítima era do réu. “No dia seguinte foi constatado que o chip que estava atrelado ao celular da vítima, era de José Jean. Salvo engano a última chamada que a vítima recebeu foi para Jean, momentos antes do crime e de acordo com isso fomos fazendo as investigações”, conta.

A delegada falou ainda sobre a alegação do réu que informou em depoimento não estar no local do crime no momento da morte do radialista. “Perguntei onde ele se encontrava no momento do crime, mas José Jean disse que se encontrava com uma outra testemunha. As relações de chamadas emitida pela operadora informa  que nesse horário que ele informa que estava com uma testemunha, há várias ligações entre ele e essa testemunha, então se ele estava com a testemunha, porque ele estaria ligando para ela?”, questiona a delegada.

Momentos antes do julgamento, o advogado de defesa, Olivier Chagas informou que o réu nega a autoria do crime. “Ele diz que é inocente e nega a autoria do crime. Ele disse que não esteve lá [emissora] no dia do crime e que o celular que foi apreendido com ele foi comprado de uma outra pessoa, mas ele não sabe quem é esta pessoa”, conta.

Familiares

Olivier Chagas diz que o réu alega inocência

Durante o julgamento familiares de Edmilson de Jesus e do réu José Jean se fizeram presente no Fórum. Eliana de Jesus, irmã da vítima, pede que justiça seja feita. “Se for ele o culpado, que ele seja julgado e condenado. Entrego nas mãos de Deus”, afirma

Já Denia Santos, irmã do réu, diz que o irmão é inocente. “Espero que ele seja absolvido porque tenho certeza que ele é inocente. Ele nunca foi agressivo em casa e nunca se envolveu com nada errado”, garante.

Por Aisla Vasconcelos

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