Radialistas fazem ato por aumento salarial na capital

Radialistas fazem ato por aumento salarial na capital (Fotos: Portal Infonet)

Na manhã desta sexta-feira,27, membros do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, realizaram nos cruzamentos da rua Laranjeiras e avenida Gentil Tavares, no bairro Getúlio Vargas, uma mobilização em prol do aumento salarial da categoria. O ato contou com o auxílio de carro de som e teve a entrega de panfletos a motoristas e pedestres.

“O ato tem o objetivo denunciar o tratamento que a classe patronal vem dando aos radialistas. Nós reivindicamos 6% de ganho real, mais um repasse da inflação no período o INPC, e ele nos ofertaram 0,6%, que equivale a R$ 8,00 de crescimento no nosso salário. Valor que não dar nem para comprar sequer um quilo de carne de segunda”, desabafa o presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, Fernando Cabral.

Ainda segundo Fernando Cabral, o baixo salário tem feito com que muitos profissionais da área procurem outros serviços para obter um ganho extra no final do mês. “Muitos trabalhadores do rádio estão tendo que trabalhar como vigilante para completar o salário e sustentar os familiares, porque com R$ 1.114 não é possível sobreviver.

Na ocasiçaõ, foi feita a panfletagem a motoristas

O ato que contou com o apoio da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Sergipe (CTB), e do Levante popular da Juventude, trouxe ainda uma reivindicação importante de itens de segurança aos profissionais da comunicação no Estado.

“Nós queremos avanços sociais, vale alimentação e plano de saúde que não vem sendo cumprido. A categoria simplesmente rasga a pauta e diz não. Lutamos ainda pelo uso obrigatório de capacete e coletes a prova de bala para radialistas que cobrirem grandes eventos, como o Pré-Caju, Forró Caju e manifestações, para não ocorrer o que houve com o cinegrafista da TV Bandeirantes, que faleceu com uma bomba em uma manifestação”, disse Fernando.

Para a representante do diretório central do Levante popular da Juventude, Mônica Batista, o ato também é uma oportunidade de alertar aos estudantes de comunicação, a lutar pelos seus direitos, enquanto profissional atuante. “Sabemos que esses jovens precisam compreender que dentro deste sistema de formação existem donos, famílias que dominam, e eles precisam saber que tem que exigir direitos para a classe que eles irão compor. Lutamos ainda pela democratização da mídia, que é possibilitar que os meios de comunicação eles sejam mais acessíveis ao povo”, enfatiza Mônica Batista.

O presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, Fernando Cabral

A representante do diretório central do Levante popular da Juventude, Mônica Batista

Novo ato

Na próxima segunda-feira, 30, o Sindicato dos Radialistas irá realizar um novo na porta do Ministério do Trabalho, a partir das 8h. O movimento que será acompanhado pelo ritmo mais característico da região Nordeste, o forró, pretende chamar a atenção das autoridades quanto as pautas de reivindicação da categoria.

Por Leonardo Dias e Kátia Susanna

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