Sergipanos e turistas participam da 13ª Parada Gay

A transexual Stephany foi de estudante para a Parada Gay (Fotos: Portal Infonet)

Diversas pessoas lotaram a Orla de Atalaia na tarde deste domingo, 31, para prestigiar a 13ª Parada Gay de Sergipe que este ano veio com o tema: ‘Nossa arma na luta por cidadania e respeito à diversidade’. O evento é idealizado pela Associação dos Travestis, Homossexuais e Simpatizantes (Astra) e conta com o apoio do Associação de Defesa Homossexual de Sergipe (ADHONS).

Presente todos os anos no evento, Rosângela Rosa Reis, presidente da União de Lésbicas de Sergipe Greta Garbo, enfatizou a importância do movimento. “Não houve aumento dos casos de preconceito, mas a denúncia é que está sendo mais assídua, as pessoas estão mais tolerantes e isso está tendo uma melhora. Além do combate ao preconceito ao grupo LGBT, estamos tentando realizar uma sessão especial na Câmara de Vereadores para tratar do combate ao crack que está aumentando a cada dia”, enfatiza.

Participando pela terceira vez do movimento, a transexual T.Stephany foi bastante assediada. Muitas pessoas aproveitaram a oportunidade para tirar uma foto com Stephany que não se importava com o assédio. “Acho a Parada Gay legal. Eu vim de estudante porque ainda há muito preconceito nas escolas. Infelizmente não vai deixar de existir, mas é preciso que haja respeito entre as pessoas e aqui na parada é um momento de unir todos os grupos contra este preconceito ”, afirma.

Rosângela Reis: 'Denúncia está sendo assídua' 

Público lotou a Orla de Atalaia 

Wellington Andrade ao lado do capixaba Ronald Sgranfio prestigiando o evento 

Quem também marcou presença no evento foi Wellington Andrade, fundador do Movimento Dialogay em Sergipe na década de 80. Atualmente ele é o coordenador da Associação em Defesa do Amor entre iguais (ADAMOR) de São Sebastião do Passé/BA.

“Esse ano faço 33 anos de movimento gay. Me sinto orgulhoso de ter fundado o movimento gay em Sergipe que em sua primeira parada teve Edson Cordeiro. Hoje, estou feliz e orgulhoso porque esse movimento continua. Há 30 anos, o preconceito era pior e ainda existe, mas vamos chegar lá”, diz.

Pela primeira vez na Parada Gay, o capixaba Ronald Sgranfio, é só elogios para o evento. “Eu cheguei aqui tem pouco tempo e isso aqui tem tudo para ser um sucesso. Temos que contribuir com o movimento para que haja uma conscientização e não só vir para dançar e ver o brilho da festa”, acredita.

Por Aisla Vasconcelos

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