Funcionários da Call Center AlmavivA fazem ato

Ato foi na porta da empresa (Fotos: Portal Infonet)

Funcionários da Call Center AlmavivA realizaram um ato nesta quarta-feira, 8. Os trabalhadores alegam que seus direitos estão sendo desrespeitados e denunciam abuso moral e perseguições por parte da empresa.

Com cartazes, apitos e palavras de ordem, os trabalhadores foram para a porta da empresa realizar a manifestação no intuito de chamar atenção de toda a sociedade para a situação dos trabalhadores.

Bastante revoltada, a representante de atendimento, Claudionara Silva Nascimento, afirma que está sendo perseguida pela empresa por já ter reivindicado os direitos na justiça. “Tenho um ano e um mês na empresa. Só que depois que coloquei na justiça, eles estão me perseguindo. Por sinal, hoje estou suspensa por dois dias e só volto na sexta. Quando eu voltar, eu posso até levar uma justa causa porque fui até a coordenadora, que disse que não pode dar mais suspensão. Somos perseguidos verbalmente, até andando. Não temos valor nenhum para eles”, afirma.

Claudionara Silva diz que funcionários são perseguidos 

O ato recebeu apoio de membros da Força Sindical. Segundo o presidente da Força Sindical, Alexandre Delmondes, os funcionários estão sendo humilhados. “Aqui nós temos humilhação e assédio moral. Tem pessoal que é assediado no meio dos colegas e trabalhador que está recebendo contracheque zerado”, diz.

Delmondes acrescenta ainda que o poder público deve tomar ciência desta situação.  “Queremos levar essa forma de tratamento para a opinião pública e para a Justiça do Trabalho porque precisamos tomar providências urgentes. Já temos várias pessoas com problemas psicológicos e até quando isso vai acontecer?”, indaga.

AlmaVIva

A equipe do Portal infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da AlmavivA, em São Paulo, que enviou uma nota ao Portal. Confira na íntegra:

"A AlmavivA do Brasil esclarece que valoriza a integridade e bem-estar de seus colaboradores e segue estritamente a legislação trabalhista. A empresa reforça que não admite comportamentos tidos como impróprios dos gestores e mantém o diálogo aberto e contínuo com seus colaboradores. A empresa ainda oferece a seus profissionais um canal de ouvidoria interna e permanente, com garantia de sigilo e confidencialidade, para registrarem críticas, elogios e sugestões em relação a procedimentos internos e atitudes inadequadas".

Por Aisla Vasconcelos

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