Servidores descontentes com aumento aprovado pelo TJ

Servidores não apoiam aumento (Fotos: Portal Infonet)

Nesta quarta-feira, 19, o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) aprovou por unanimidade o aumento de 6,5% para os servidores efetivos. Além dessa pauta, foi aprovado também o aumento de 6% para os trabalhadores de cargos em comissão. As decisões deixaram os membros do o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijus) descontentes. Eles estiveram no local para acompanhar as discussões no pleno, porém afirmam que foram barrados. O Portal Infonet já noticiou o caso.

Segundo o coordenador da secretaria geral do sindicato, Gilvan Santos, o presidente do TJ/SE, desembargador Cláudio Déda, apenas realizou uma única reunião com o sindicato, que ocorreu nesta segunda, 17, e já levou a decisão do aumento, que não foi aprovado pela categoria, para votação.

“Não houve debate no pleno. Eles aprovaram o aumento para os servidores efetivos, os cargos em comissão e também a discussão sobre nosso auxílio saúde, mas o restante da nossa pauta foi negativo”, destaca o membro do sindicato.

Juíza auxiliar, Elbe Carvalho, explica situação do TJ

Tribunal

A juíza auxiliar Elbe Carvalho informa que o aumento dos servidores do Tribunal de Justiça aconteceu de modo geral e foi de acordo com o orçamento do órgão. Ela comenta que o aumento dos cargos em comissão foi inferior ao do efetivo, e que foi realizado com responsabilidade, dentro do planejamento do TJ/SE.

De acordo com informações da assessoria de comunicação, 64% dos cargos comissionados são preenchidos por servidores efetivos, e que das seis pessoas que recebem os maiores salários no TJ, três são da ‘casa’.  Ainda foi informado que o Tribunal contém 2.492 trabalhadores efetivos, e destes, 415 possuem cargo em comissão.

Sindijus

Gilvan comenta decisões do Tribunal

Diante do que foi informado pelo TJ, Gilvan Santos relata que o que sindicato deseja é que a base do órgão seja valorizada. “Queremos que privilegiem o conjunto. Não podemos abrir mão da valorização de 2.500 servidores por conta de um pequeno grupo de pessoas com cargos em comissão. Não dá para dizer que há dificuldades orçamentárias se há uma estrutura de privilégios aqui”, ressalta o sindicalista.

Após a votação e todo o tumulto que ocorreu no Tribunal, a categoria realiza assembleia para decidir os próximos encaminhamentos. Segundo o coordenador do Sindijus, há possibilidade de que a greve, programada para ocorrer na segunda, 24, possa ser antecipada para esta quinta-feira, 20.

Por Monique Garcez

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