Assalto a joalheria: vítimas prestam depoimento na 4ª DM

Quem tiver informações sobre os suspeitos pode entrar em contato por meio do 181 (Foto: reprodução)

Os proprietários de uma joalheria vítimas de assalto ocorrido no final da manhã da terça-feira, 18, prestaram depoimento na manhã desta quarta-feira, 19, na 4ª Delegacia Metropolitana, no Conjunto Augusto Franco. O delegado Marcos Garcia está investigando o crime e já possui pistas que levam à identificação dos quatro jovens [entre eles, duas mulheres] que chegaram ao estabelecimento comercial em um Fox de cor preta e trocaram tiros com o policial civil Luís Carlos, que acabou baleado de raspão na perna.

Cogitou-se que o policial civil fazia “bico” no estabelecimento comercial, que está em uma localidade bem próxima à delegacia na qual o agente está lotado. Mas, em entrevista concedida ao Portal Infonet nesta quarta, o agente descartou esta possibilidade, informou que é sobrinho dos proprietários do empreendimento e garantiu que estava na joalharia na condição de cliente. “Fui tirar a medida de uma aliança e de um anel de formatura”, revelou o policial, afirmando que costuma frequentar a casa dos tios.

O empreendimento, segundo o policial, está registrado em nome da mulher do tio dele. “Como somos parentes, sempre eles fazem serviços e não cobra nada”, disse. O casal, que prefere manter o anonimato temendo nova ação dos assaltantes, prestou depoimento ao delegado, mas não falou com a equipe do Portal Infonet. “Preferimos não falar nada”, resumiu o tio do policial.

Conforme informações contidas no boletim de ocorrência e ratificado por Luís Carlos, no momento em que os assaltantes chegavam ao estabelecimento comercial, o policial ia saindo e estava com o cadeado nas mãos disposto a trancá-lo. Ele revela que, por coincidência, os assaltantes estavam chegando e logo foi empurrado por um deles, gesto seguido pela frase pronunciada por um dos assaltantes: “deixa que eu fecho, me dê o cadeado”.

Ouvindo isso, o policial disse que desconfiou do grupo, entregou o cadeado de forma que o mesmo caísse no chão e logo sacou a arma, quando ocorreu a troca de tiros. O policial tentou buscar apoio em um armazém, mas no trajeto, já no meio da rua, acabou atingido por um disparo. Ele caiu, ferido, e uma das mulheres que participaram do assalto roubou a pistola do policial que estava no chão. A pistola é de propriedade da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

O delegado Marcos Garcia está analisando as imagens colhidas pelas câmeras de segurança instaladas na parte externa e também na parte interna do imóvel onde funciona a joalharia nas quais os quatro assaltantes aparecem. Pelas imagens, os quatro chegam no Fox de cor preta e fugiram no mesmo veículo levando grande quantidade de joias.

Quanto às suspeitas de que o agente estaria prestando serviços de segurança à joalharia, o delegado revelou que desconhece e que o inquérito policial que preside não tratará desta questão. “Ele [o policial civil] trabalha aqui à noite. O que ele faz ou deixa de fazer no horário que está de folga não me interessa”, ressaltou o delegado.

Por Cássia Santana

Confira as imagens captadas pelo circuito interno de segurança do estabelecimento.

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