Perda total no apartamento (Fotos: Aldaci de Souza/Portal Infonet) |
Ninguém sabe o que teria causado o incêndio em um dos apartamentos do 11° andar do Edifício Futuro na tarde desta quinta-feira, 1º, deixando prejuízos incalculáveis. Na manhã desta sexta-feira, 2, uma equipe da Defesa Civil esteve no local para fazer uma vistoria. Ainda assustados, vizinhos tentam recuperar pertences, molhados durante a operação do Corpo de Bombeiros.
No local, os rastros de destruição são visíveis. Moravam no apartamento em que houve o incêndio, o senhor José Aparecido dos Santos e o filho, mas não estavam no local. A mãe, Maria Alves dos Santos esteve no Edifício Futuro esta manhã, mas não subiu porque os elevadores estão interditados devido à grande quantidade de água.
“Tenho certeza que meu filho não teve culpa”, afirma acrescentando que José Aparecido está na casa da ex-mulher no bairro Siqueira Campos e que residia no apartamento há mais de 20 anos.
Transtornos
O que restou no banheiro |
A manhã foi de lamentações pelos moradores do prédio de 12 andares. “Eu moro no 9º andar há cinco meses. Pagamos caro pelo condomínio, mas não contamos com benefícios. Não temos água encanada e o lixo fica espalhado nos corredores. O mais grave é essa fiação antiga pendurada nos corredores das escadas. Um perigo. Eu estava em General Maynard e quando soube vim desesperado”, ressalta Josemir dos Santos.
“Perdi muita coisa, não pelo fogo, mas pela água. Meu apartamento ficou todo alagado. Vários processos de clientes ficaram molhados e com certeza não serei ressarcido pelos prejuízos”, conta o advogado [preferiu não ser identificado] que teve o escritório que mantém no 10º andar danificado.
De acordo com a sub-síndica Jocelma Daltro, não há qualquer informação sobre o que teria causado o incêndio. “Foi um grande susto para todos os moradores, mas ainda não sabemos a causa, ficamos em pânico”, diz lembrando precisar da colaboração dos moradores para manter o prédio em ordem.
Processos molhados em escritório
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Sobre os sacos de lixo espalhados, o supervisor José Everton dos Santos contou que antes eram deixados tonéis em cada andar para a colocação do lixo. “Mas, por determinação do Corpo de Bombeiros, foram retirados. Agora os sacos ficam nos corredores para que um funcionário passe recolhendo”, explica.
Uma equipe da Defesa Civil do Município de Aracaju esteve no Edifício Futuro na manhã desta sexta-feira. “Viemos fazer uma vistoria e se o proprietário solicitar, elaboraremos um relatório na tentativa de descobrir as causas do incêndio”, destaca o coordenador da Defesa Civil, Reginaldo Moura.
Por Aldaci de Souza
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