Moradores temem sair às ruas e ficam reféns da violência no Santa Maria (Fotos: Portal Infonet) |
A violência crescente está preocupando os moradores do bairro Santa Maria, em Aracaju. De acordo com os moradores, trocas de tiros e brigas entre gangues rivais estão se tornando frequentes na região. A população reclama da ausência de policiais, principalmente durante o período da noite, momento em os problemas com relacionados à violência acontecem com mais intensidade.
Temendo a ação dos bandidos, moradores que conversaram com a reportagem do Portal Infonet preferiram não se identificar. Uma senhora moradora do conjunto Padre Pedro fala que não se pode mais sair a noite pelas ruas do Santa Maria. “Às vezes, estamos em casa e do nada começam os tiros pra todo lado. Está ocorrendo cada vez mais. Desde domingo, está acontecendo todo dia”, falou a moradora.
Estudantes do Colégio Estadual Albano Franco falam que, muitas vezes, os alunos ficam dentro da escola até a situação “se acalmar” fora. “Já aconteceu e a violência aqui está demais”, falou um dos alunos.
Comércio
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O colégio é localizado no bairro Santa Maria e estudantes têm receio de voltar para casa |
Uma mulher, que é proprietária de uma loja de confecções na região, falou sobre a existência de brigas entre gangues rivais nas ruas do bairro. “A gente sempre vê malandros que mandam a gente entrar em casa e começam a atirar na rua. É super normal ver as gangues brigando por aqui”, disse.
A dona da loja falou ainda a violência no Santa Maria está avançando. “O tráfico de drogas e a violência está muito grande. Ainda não chegou aqui aquele toque de recolher, mas não está nada longe de chegar pra todo mundo. Eles chegam atirando e o povo corre pra dentro. Tá ficando difícil”, completou a moradora.
Polícia
Os moradores do Santa Maria apresentaram críticas não só à violência na região, mas também à falta de policiamento durante a noite. Muitos falaram que a presença da polícia até existe durante o dia, mas que à noite os criminosos estão dominando as ruas.
A Polícia Militar reconhece a violência na região e explica a diminuição do número de policiais em ronda no período noturno. “Nosso policiamento não para. É 24h. Mas quando chega a noite, as viaturas diminuem o patrulhamento, e esperam ser solicitados. Uma parte fica na base, enquanto outros circulam. Mas a polícia não pode parar”, explicou a assessora adjunta de comunicação da Polícia Militar, capitã Evangelina de Deus.
Por Helena Sader e Kátia Susanna
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