População LGBT tem resistência para denunciar violência

Números de denúncias no DAGV ainda é pequeno (Fotos: arquivo Portal Infonet)

A população LGBT ainda resiste em denunciar os casos de violência. O diagnóstico é da delegada do Grupo de Atendimento de Grupos Vulneráveis (DAGV), Suirá Luiri da Silva Paim, ao relatar que o número de denúncias é pequeno quando comparado à realidade das ruas.

De acordo com a delegada, o medo de represálias é o principal fator que impede a realização de denúncias. “As denúncias são poucas. Esse público ainda resiste em procurar o DAGV e registrar as ocorrências. Muitas vezes por trabalhar na noite e por ser nesses ambientes, as pessoas tem medo das consequências que as denúncias podem trazer”, explica.

Os casos mais comuns, segundo a delegada, estão relacionados à violência doméstica e desentendimentos com amigos ou vizinhos. “É comum que casos de violência doméstica praticada por familiares ou companheiros e também desentendimentos entre eles ou com vizinhos”, relata.

Delegada Suirá Luiri  faz um apelo pras denúncias

A delegada faz um apelo para que o público LGBT procure o DAGV quando for vítima de violência. “Fazemos um apelo para que procurem o DAGV. Sempre estamos de portas abertas para recebê-los, mas há também outros meios onde não precisam aparecer, que são os telefones disk 100, 181, e o 3205 9400, que é da sede do DAGV”, esclarece Suirá.

Por Verlane Estácio

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