Alunos do Carvalho Neto bloqueiam rua do Siqueira Campos

Os jovens utilizaram pneus para bloquear a passagem na Rio Grande do Sul (Fotos: Portal Infonet) 

Genisson dos Santos pede mudanças 

Organizadores dizem que mais de cem alunos participaram da manifestação 

Igor dos Santos representa os alunos do colégio 

Pneus foram queimados em mais um ato de revolta de estudantes da Escola Municipal Carvalho Neto, localizada na rua Rio Grande do Sul, no bairro Siqueira Campos, e também da comunidade local. Os jovens se reuniram para bloquear a passagem da rua da instituição a fim de chamar a atenção para a pauta de reinvindicações dos estudantes: demora nas obras da escola e má qualidade de transporte escolar.

Genisson dos Santos, de 16 anos, foi um dos participou da manifestação e conta que tudo está ruim na escola. “Há não sei quanto tempo que colocaram a gente pra estudar no Centro, dizendo que a reforma estava sendo feita e não tem nada. Além disso, o transporte que leva a gente para a escola é péssimo”, explicou o aluno.

Ele disse ainda que a manifestação chama a atenção. “Essa é a única forma de chamar a atenção. E segunda-feira vai ter de novo, se tudo der certo”, completou Genisson, que estuda há anos na escola.

Igor Santos é representante dos estudantes da Carvalho Neto e explica que o transporte, as reformas e a merenda escolar fizeram os jovens se mobilizarem para que a escola melhore.

“Nada foi feito aqui e a gente está aqui para pedir que a escola melhore as condições que são oferecidas aos alunos”, falou.

Semed

Os alunos da Escola Carvalho Neto haviam feito uma mobilização no início da manhã de hoje. Apo´s a publicação da matéria, o Portal Infonet questionou o assessor de comunicação da Secretária Municipal de Educação (Semed), Pedro Rocha, que informou que a maioria dos alunos que participou da manifestação é da Educação de Jovens e Adultos (Eja) e estudam à noite, assim como o líder da manifestação, que já faz esse ato há dois anos. Ele disse ainda que a Semed não tem nada contra manifestação, mas que entende que o aluno está exagerando e prejudicando aqueles que querem estudar.

Ele informou ainda, que a Semed age como a lei permite, e em virtude de problemas, o projeto teve que ser refeito. “Solicitamos a licitação, o projeto vai para o planejamento, e depois para o financeiro. Só podemos fazer se tiver dinheiro”, explica. O assessor informou também que não há problemas com a frota do transporte escolar, e que os ônibus são de ótima qualidade.

Por Helena Sader e Verlane Estácio

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