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Evento aconteceu no Teatro Atheneu (Fotos: Portal Infonet) |
‘Mulheres Mais que Especiais’. Foi com este objetivo que ocorreu nesta quarta-feira, 11, no Teatro Atheneu, o seminário que também ocorre em comemoração ao Dia Internacional da Mulher celebrado dia 8 de março.
O encontro foi promovido pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Aracaju (APAE) e a Associação Sergipana da Criança com Síndrome de Down (Cidown) tendo como objetivo voltar os olhos da sociedade para as mulheres deficientes e mães de pessoas com necessidades especiais.
Para o presidente da Apae, Max Santos Guimarães, o encontro será tratar da importância da mulher. “O seminário é para mostrar a importância da mulher onde muitas lutam pela sua vida, trabalham no dia a dia e a gente pode ver que está ganhando espaço na sociedade. Tivemos a ideia de chamar a Cidown para fazer esse evento dentro de um contexto da pessoa com deficiência. Aqui também será uma troca de experiência e mostrar as barreiras alcançadas por elas”, informa.
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Socorro Galvão e Max Guimarães participaram do encontro
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Segundo a presidente da Cidown, Socorro Galvão Bezerra, os desafios são maiores para a mulher que possui um filho com necessidades especiais. “O encontro também está voltado para a mulher tem um filho especial. Como mãe, a gente entende que ter um filho dá trabalho, independente dele ser especial ou não, mas para quem tem, os medos são maiores, pois temos o receio em saber se ele vai alcançar todos seus objetivos, além de dedicação, independência e autonomia”, afirma.
A viúva do ex-governador Marcelo Déda, Eliane Aquino, também participou do encontro e destacou que as mães devem estar atentas aos direitos dos filhos com necessidades especiais. “Aqui é para trocar experiência. Uma vida de uma mãe com um filho especial tem muito enriquecimento, preocupação e medo e o que a gente quer é socializar as informações para oferecer as mães que elas não estão sozinhas. Essa é a luta de todos nós e ainda temos muitos desafios principalmente na área educacional. Temos uma legislação que estabelece direito a essas pessoas com deficiência e ela é muito rica, mas precisamos socializar essas informações para que essas mães saibam dos direitos delas. Que a mãe entenda que quando ela chega em uma escola e na hora que escutarem que a escola não está preparada para atender o filho que ela não volte para casa chorando, mas saiba e digam que eles precisam se prepararem porque não é justo que o meu filho fique dentro de casa porque elas não estão preparadas”, informa.
Por Aisla Vasconcelos
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