Delegados apresentam acusado de decapitar idoso

José Crisanto foi preso em casa, nas proximidades do Aeroporto de Aracaju (Fotos: Portal Infonet)

O delegado de Estância, André Davi Rodrigues e o delegado geral, Everton dos Santos, apresentaram na manhã desta terça-feira, 24, José Crisanto Valério da Silva, acusado de ter decepado a cabeça e amputada uma das mãos, do Sr. Pedro Francisco dos Santos, 72, no dia 02 de maio de 2013 no município de Estância.

Durante coletiva de imprensa na sede da Superintendência de Polícia Civil, o delegado informou que após uma discussão verbal entre José Crisanto, por causa de um terreno no Povoado Calumby em Estância, a vítima prestou queixa na Delegacia de Grupos Vulneráveis. “Dois dias antes da conciliação, o corpo da vítima apareceu decapitado e jogado na Br-101. O íntimo do ser humano é muito complicado desvendar. O que a gente pode racionalizar desse crime é que pelo temperamento criminoso e virulento do acusado, o tenha levado a praticar a ceifar a vida da vítima, de maneira bárbara”, ressalta André Davi.

Acusado durante a coletiva: "Não sei de nada"

Ele acrescentou que após o crime, José Crisanto vendeu todos os imóveis e terrenos que pertencia em Estância e passou a morar de aluguel, ficando três meses em uma residência e se mudando para outra em bairros distante, dificultando o trabalho da polícia.

“Durante esses dois anos não tinha residência fixa, estava morando de aluguel, os imóveis que tinha, vendeu e logo após o crime ele não esteve mais em Estância, se esteve foi de uma forma muito velada. O crime aconteceu em 02 de maio de 2013 e logo após, chegamos principal suspeito, José Crisanto, mas ele desapareceu da cidade. Na última quinta-feira, 19, com a ajuda da Coordenadoria do Interior e do Setor de Inteligência da PC, nós conseguimos localizar e cumprir essa mandado de prisão”, ressalta acrescentando que tem prazo de 25 dias para concluir o inquérito depois de novos interrogatórios que serão feitos.

Delegado André Davi: "Crime bárbaro"

O delegado disse ainda que a cabeça nunca foi encontrada. “Após ceifar a vida, jogou o corpo na Br-101 e pelo que encontramos próximo ao corpo, uma poça de sangue e um Arco, acreditamos que o corpo foi jogado para se deteriorar ainda mais e dificultar a identificação”, afirma destacando que o acusado foi preso em uma casa aonde estava morando próximo do Aeroporto de Aracaju e que José Crisanto possui outros processos criminais, sendo que em um deles, é acusado pelo crime na praia [Em fevereiro de 2011] contra a enfermeira Silvana Maria Góes Gomes que fazia cooper.

Pena

De acordo com o delegado geral Everton Santos, a pena nesses casos é de 30 anos. “Ele decepou a cabeça, amputou uma mão da vítima, de modo que as digitais fossem perdidas. Essa sucessividade de erros demonstra que ele não estava preocupado com a vítima e que agiu de forma premeditada. Essa ocultação de cadáver deve gerar pra ele, uns 30 anos de cadeia”, afirma.                                                            

Delegado Everton dos Santos: "Deve pegar uns 30 anos de cadeia"

Arco e flecha encontrados no local do crime

Corpo da vítima foi jogado na Br-101 (Foto: Divulgação SSP/SE)

Por Aldaci de Souza

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