Lixo amontoado causa transtorno para moradores

Um terreno se encontra abandonado nas imediações do bairro Jardins Piabeta, em Nossa Senhora do Socorro. A população que vive no local reclama e pede mudanças na região, que apresenta mau cheiro, aproximação de animais e possibilidade de doenças devido ao acúmulo de lixo. O terreno baldio está localizado na rua C3 da Piabeta.

Flávia Silva é uma das moradoras da rua C3 e fala do grande incômodo que ela e a família sentem ao viver nas proximidades do terreno abandonado. “A situação está complicada há mais de dois meses. As pessoas estão jogando lixo e está ficando insuportável. Jogam todo tipo de lixo, galinha morta. Complicado, viu”, contou a feirante.

A moradora fala que a coleta de lixo acontece do modo frequente na região, mas que a população tem jogado muito lixo no local, tornando a situação difícil para quem mora por perto. “A coleta vem toda quinta-feira, mas com o pessoal jogando lixo lá todo dia, não tem como. É muita sujeira”, explicou a feirante.

Flávia vive há 10 anos na casa é mãe de um garoto de 5 anos. Ela fala que teme pela segurança do filho. “É totalmente abandonado o terreno. Além de ter lixo, que pode entrar na nossa casa, é perigoso porque a gente não sabe quem está dentro do mato. A gente não pode deixar o filho sentado na calçada de casa, porque tem medo”, disse.

Arlindo Marques é dono de um estabelecimento à frente do terreno baldio e também não está satisfeito com a situação. “Com certeza, incomoda bastante. A gente quer muito que resolva. Eu sou dono de um bar/mercearia. Não tem como trabalhar desse jeito”, disse o proprietário.

De acordo com a assessoria de comunicação de Nossa Senhora do Socorro, problemas como os da rua C3 da Piabeta são resultado da cultura da população. “Temos coleta de lixo que acontece três vezes por semana no município. Infelizmente, ainda existe a cultura de se jogar lixo na rua. O indivíduo pensa que está se livrando do lixo jogando ele na rua, mas esquece que só piora a própria situação e a do vizinho”, disse o assessor Henrique Matos.

Segundo ele, são feitos trabalhos de conscientização para que o quadro mude no município. “Por mais que a gente tenha feito esse trabalho e a coleta, a população tem que ajudar. Se a população não ajuda, é impossível ter um serviço 100%”, completou o assessor.

Denúncias podem ser encaminhadas a redação do Portal Infonet por meio do jornalismo@infonet.com.br ou (079) 21068000.

Por Helena Sader e Kátia Susanna