Vazamento de óleo: limpeza das praias é concluída

O monitoramento das praias continuará sendo realizado até o dia 11 de maio

As praias da Caueira, Abaís e Saco, em Sergipe, além de Mangue Seco e Costa Azul, na Bahia, já estão limpas, segundo informações do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama/SE). Essas regiões foram atingidas pelo vazamento de 7m³ de óleo de petróleo em duto que interliga as plataformas de produção PCM-5 e PCM-6, no Campo de Camorim, localizado a aproximadamente 10,3 km da costa de Aracaju.  O Ibama, com base nas diretrizes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), considerou o derramamento de óleo pequeno, porém, o laudo final com impactos e causas do fato, só deverá ser divulgado em 45 dias.

Através de nota, o Ibama revelou que foram realizadas atividades de contenção e limpeza das praias (28 km), além de monitoramento e atendimento a fauna com vestígios de óleo (cerca de 20 aves), entre os dias 23 e 30 de abril, e que no dia 1º de maio, ficou confirmada a inexistência do óleo no mar. As praias estão limpas e as manchas, segundo monitoramento do Ibama, não foram visualizadas manchas desde o dia 28 de abril. Durante o feriadão do trabalhador, não houve registro de queixas por parte dos banhistas e a movimentação nas praias foi considerada normal.

Ainda de acordo com o Ibama, as atividades de monitoramento da praia e da fauna continuam sendo realizadas. O Ibama solicitou coleta de água e sedimentos nos mar e nas praias para a caracterização dos impactos. Até o dia 11 de maio, as equipes realizam coletas acompanhadas de profissionais do Ibama em mar e terra.

O superintendente do Ibama em Sergipe, Manoel Rezende Neto, explicou que os materiais coletados em mar e terra serão encaminhados para análise em laboratório. A conclusão dessa análise é que indicará os impactos e se houve danos ao meio ambiente. “Após essa conclusão é que será feito um relatório que apontará o grau de impactação do óleo", explica ao destacar que se a lesão ao meio ambiente for constatada, os responsáveis poderão ser penalizados.

Por Verlane Estácio com informações do Ibama