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Operação irá cumpriri mandado de reintegração de posse (Fotos: Portal Infonet) |
Uma operação policial foi montada na tarde deste sábado, dia 30, nas proximidades do Casarão do Parque. O objetivo é o cumprimento do mandado de reintegração de posse expedido pelo juiz Marcel de Castro Brito da 11ª Vara Civil datado de fevereiro deste ano, e que ainda não foi cumprido.
As principais vias de acesso ao casarão estão bloqueadas [Rua Capela/Laranjeiras, Propriá/Lagarto, Propriá/Santo Amaro e Arauá/Itaporanga] e a operação conta com 83 praças e 14 oficiais, 13 viaturas, seis bases móveis, três motocicletas e um ônibus do Batalhão de Choque.
Presente na operação, o tenente-coronel Paulo César Paiva, chefe da 5ª Seção da PM [setor responsável pela Comunicação Social da PM], informou que a ação tem por objetivo evitar que novos moradores adentrem no prédio durante a noite deste sábado, dia 30.
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Thiago Carvalho foi conversar com os moradores |
“Hoje instalamos o bloqueio impedido que novos moradores vão para o casarão. Esse bloqueio foi feito pelo Gabinete de Gestão de Conflitos e Crise e hoje estamos tentando convencê-los pacificamente a deixar o prédio, porque há ordem do juiz determinando a reintegração. Até agora está tudo pacífico porque a nossa intenção não é o uso da força, mas que eles acatem a ordem da justiça”, diz.
Os policiais estarão fazendo vigília no local durante a noite deste sábado, já que a reintegração de posse visando à saída dos moradores do prédio irá acontecer, segundo o tenente-coronel Paulo Paiva, na manhã do domingo, dia 31.
Resistência
Segundo Maria Elisangela dos Santos, coordenadora do movimento, a população vai resistir. No local, segundo ela, existem 45 famílias, totalizando aproximadamente 110 pessoas. “Vamos resistir até que venha alguém do município ou estado e cumpra o que prevê na Constituição Federal que é a garantia de moradia para todos. A prefeitura ainda não fez o cadastro das famílias que aqui estão e não temos para onde ir. Esperamos que eles já venham com uma posição porque não tem o que se negociar”, afirma.
O representante do Movimento Nacional de Direitos Humanos, o advogado Thiago José de Carvalho foi até o local conversar com os moradores.
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Maria Elisangela diz que os moradores vão resistir
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Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada para o local na tentativa de atender uma moradora do casarão que se sentiu mal.
Os oficiais de justiça Wilton Cordeiro e Martins Santos Ribeiro estiveram no local com a ordem de despejo das famílias.
Por Aisla Vasconcelos
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