Entidades fazem ato no Centro em defesa das florestas

ONS recolheram assinaturas para petição que pede criação de PL do Desmatamento Zero (Fotos: Portal Infonet)

Quem circulou pelo Centro Comercial de Aracaju na manhã deste sábado, 25, foi surpreendido com a realização de um ato em defesa das florestas brasileiras. Organizações Não Governamentais montaram um stande no local e convidaram a população para a assinatura de uma petição que pede a criação do projeto de lei do Desmatamento Zero.

O coordenador Movimento Popular Ecológico de Sergipe (Mopec), Lizaldo Vieira, conta que é preciso chamar a atenção da sociedade para os problemas relacionados ao desmatamento das florestas. “Estão acontecendo grandes mudanças por conta do desmatamento em larga escola. Na Amazônia, o desmatamento é provocado por vários motivos, entre eles, a produção de carne para exportação. Já no nordeste, a produção de cana é que derruba as florestas. Tudo isso a afeta a geração de água, pois acabando com as florestas, você acaba com as nascentes e com a mata ciliar dos rios. Por isso, precisamos de uma forte campanha para preservar o que sobrou do bioma. A população tem que tomar consciência, pois ela mesma é quem termina pagando o pato”, alerta.

Lizaldo, do Mopec, e José Antônio, do Instituto S

Membros do Instituto Silvio Romero, que atua com ações culturais junto à comunidades quilombolas e indígenas, também estiveram no ato. O coordenador de projeto do instituto, José Antônio Marcos, destaca que é fundamental a preservação de todos os tipos de biomas ambientais. "Elegemos o dia 25 de julho como dia nacional de mobilização pela defesa das florestas. É importante que todos os biomas sejam preservados: Mata Atlântica, Pantanal, Amazônia, Pampa, Cerrado e Caatinga. Eles mantêm o equilíbrio ecológico, o nível da água, o ciclo das chuvas, coisas importantes para a população brasileira”, comenta.

Marcelo Guigó fala do seu trabalho na Mata do Junco em Capela

O chefe da brigada de incêndio da Mata do Junco, em Capela, Marcelo Guigó, conta que o trabalho de combate a incêndio naquela área passou a trabalhar com palestras de conscientização. "No lugar de atuar só no combate, começamos a fazer palestras com fazendeiros e escolas. Através dessa conscientização, conseguimos reduzir os incêndios que aconteciam todo ano. Na verdade, estamos há sete anos sem foco de incêndio na Mata do Junco. Minha visão é que quanto mais pessoas tenham essa noção, mais pessoas terão informação. É um trabalho de formiguinha, depois fazemos um vendadal”, revela.

Ação

Parte dos organizadores do evento

A ação faz parte de uma mobilização nacional que envolve diversas ONGs, entre elas, o Greenpeace e o SOS Mata Atlântica. Em Sergipe, a ação também tem o apoio da Frente Parlamentar Ambientalista de Sergipe.

Além das assinaturas, os organizadores dos eventos conversaram com a população sobre a importância da preservação das florestas. As entidades também lutam pela criação de novas unidades de conservação, entre elas, a Mata do Cipó (entre Siriri e Capela) e o Porto das Dunas (entre a Barra dos Coqueiros e Pirambu).

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