Presos rebelados são levados ao Cadeião provisoriamente

Presos sendo encaminhados ao Cadeião (Fotos: Portal Infonet)

Em medida emergencial devido às rebeliões da manhã desta quinta-feira, 6 cerca de 100 rebelados da 2ª Delegacia Metropolitana (DM) e 10ª DM serão levados à Cadeia Pública Territorial de Nossa Senhora do Socorro (Cadeião). Os presos estavam alocados momentaneamente no Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), mas a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc) autorizou a ida de parte dos rebelados ao Cadeião em caráter temporário até que o judiciário conclua os processos e os presos sejam sentenciados e encaminhados aos presídios.

Os 100 presos que serão transferidos ao Cadeião foram encaminhados na tarde desta quinta-feira ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar o exame de corpo de delito.

Conforme o assessor de comunicação da Sejuc, Marinho Tiba, já existe uma tabela de

Rebelados aguardavam exame de corpo de delito

transferência de presos para o Cadeião de Nossa Senhora do Socorro, mas a demora na conclusão dos processos acaba prejudicando abertura de novas vagas na cadeia. “Como essa foi uma situação emergencial, a Sejuc tem condições de abrigar provisoriamente esses presos. A partir do momento que outros processos forem se encerrando, novas vagas serão abertas, isso as vezes demora porque juízes faltam audiências, adiam sessões e tudo isso leva tempo”, disse.

De acordo com Tiba, o último balanço feito em março de 2015 já apontava lotação no Cadeião. A capacidade do presídio é para 160 presos, enquanto já haviam encarcerados 183.

SSP

Último balanço de março dos presídios (Foto: Divulgação/Sejuc)

Gerb fez a escolta do ônibus que levou os presos

De acordo com coordenador das delegacias da capital, Delegado Paulo Ferreira, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) acredita na abertura de novas vagas nos presídios provisórios para alocar o restante dos presos. “Em um curto espaço de tempo esperamos transferir outros custodiados nas delegacias para o presídio, enquanto isso, serão reconstruídas as celas deterioradas pela rebelião e remanejaremos os presos das delegacias da capital”, garante.

Indagado se haverá reforço policial nas delegacias diante a iminência de novas rebeliões, Paulo Ferreira lamenta que isso não é possível devido o déficit que existe na Polícia Civil atualmente. “Há 560 cargos vagos para agentes da polícia, e nesse momento é impossível esse reforço, mas as equipes de repressão a rebeliões estarão em alerta”, conclui.

Por Ícaro Novaes e Aldaci de Souza

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