Morte de procurador: testemunhas são ouvidas

Antônio de melo Araújo morreu atropelado em abril de 2014 (Foto: Reprodução Portal Infonet)

Nesta quinta-feira, 13, foi realizada a segunda audiência de instrução e julgamento que trata da morte do ex-procurador do Estado Antônio de Melo Araújo atropelado em abril de 2014 na avenida Melício Machado. A audiência foi presidida pela juíza Olga Silva Barreto da 5ª Vara Criminal no Fórum Gumersindo Bessa, estando presente os Promotores de Justiça Deijaniro Jonas Filho e Rogério Ferreira da Silva.

Foram arroladas para prestar depoimentos cerca de 20 testemunhas entre defesa e acusação [conhecidos da vítima e da ré], bem como o perito que realizou o exame grafotécnico na carta ‘supostamente’ deixada pela vítima antes de morrer. O perito preferiu não conversar com a reportagem.

Do lado de fora da audiência, Monica Dias [mãe de Felipe Dias Gomes] falou com a reportagem do Portal Infonet e pediu apenas justiça. “Gente a única coisa que eu quero de verdade é justiça como todo mundo. Justiça é a palavra de ordem. Eu quero justiça em nome do meu filho e quero que ele seja visto de forma imparcial. Que seja visto cada caso como um caso. Anoilza é uma pessoa, Gabriel é uma pessoa e Felipe está sendo acusado de ter falsificado uma carta. Então eu quero prova de que ele falsificou esta carta, quero que me provem isso porque é o que estou tentando provar e acredito na inocência do meu filho. No processo não existe mais nada contra meu filho e ele está preso há um ano. O nome disso é injustiça e não existem motivos dele está preso”, acredita.

O advogado da ré Anoilza Santos Gama Melo de Araújo [viúva de Antônio], José Claudio dos Santos falou a Portal Infonet acreditar plenamente na inocência da sua cliente, mas por enquanto preferiu não se pronunciar a respeito.

Relembre

Nesse processo estão sendo julgados Anoilza Santos Gama Melo de Araújo [viúva de Antônio], Gabriel Ernesto Nogueira de Oliveira [namorado de uma das filhas de Anoilza], Manoel Nogueira Neto [pai de Gabriel Ernesto] e Felipe Dias Gomes [genro de Anoilza].

Anoilza Araújo foi indiciada como mandante do crime que teria sido motivado por um caso extraconjugal. Ela e um dos envolvidos no crime vão responder por homicídio qualificado. Já o genro Felipe Dias Gomes, foi indiciado por falsificar uma carta da vítima. Além deles, foram indiciados Gabriel Ernesto Nogueira de Oliveira [namorado de uma das filhas de Anoilza], Manoel Nogueira Neto [pai de Gabriel Ernesto], Gabriela Figueiredo Guedes [colega de trabalho de Anoilza]. Um deles, por receptação de veículo roubado, vai responder em liberdade.

Por Aisla Vasconcelos

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