Fuga: SSP intensifica segurança de desembargador

Éverton Santos: força tarefa na capital e no interior (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) está intensificando as medidas para ampliar a segurança do desembargador Luiz Mendonça, presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe, vítima de atentado ocorrido em agosto de 2010 em Aracaju.

Dois dos fugitivos, identificados como Clodoaldo Rodrigues Bezerra e Alessandro de Souza Cavalcante (Billy), são acusados pela prática daquele atentado que atingiu e quase matou o cabo Jailton, que no momento conduzia o veículo ocupado pelo desembargador Luiz Mendonça.

O delegado geral da polícia civil, Éverton Santos, informou que a SSP criou uma força tarefa mobilizando cerca de 40 policiais que se dividem nas ações dirigidas para a investigação da fuga e do assassinato do agente Antonio Da Lua, para cumprir os mandados judiciais expedidos contra os fugitivos e ainda para ampliar a segurança do desembargador Luiz Mendonça.

Segundo o delegado geral, a segurança do desembargador, que é feita por particulares, também receberá reforço da Polícia Militar, com equipes e viaturas concentradas no Centro da cidade na área do Tribunal de Justiça e também nos locais por onde Luiz Mendonça costuma passar. Procuado pelo Portal Infonet, o desembargador Luiz Mendonça evitou falar sobre a questão. Ele disse apenas que não se pronunciaria por se tratar de uma questão específica da área da segurança pública.

Armas

A polícia civil se concentrará nas investigações para identificar o autor do disparo do tiro que matou o agente penitenciário e como as armas usadas pelos detentos chegaram ao presídio. Estas investigações serão conduzidas pela equipe lotada na Delegacia de Nossa Senhora da Glória, que contará com apoio da Coordenadoria de Polícia do Interior, que já está mobilizada para esta atividade, segundo o delegado Éverton Santos.

Neste momento, conforme o delegado geral, ainda é prematura qualquer avaliação, mas ele não descarta a possibilidade destas armas terem sido laçadas pelos muros do presídio. “Há muros baixos, há ausência de agentes de segurança nas guaritas e a revista pode não ter sido correta. Tudo isso será investigado”, ressaltou o delegado.

*A matéria foi alterada às 13h25 para acréscimo da reação do desembargador Luiz Mendonça

Por Cássia Santana

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