Audiência: parentes pedem justiça pela morte de Crizzan

Faixas pediam justiça para o caso (Foto: Portal Infonet)

Foi realizado nesta segunda-feira, 31, na 8ª Vara Criminal, uma audiência de instrução e julgamento pela morte do técnico de iluminação Crizzan Cruz Santos, 21 anos, cujo corpo foi encontrado enterrado em um canteiro de obras no bairro Suíssa.

Durante a audiência, uma das testemunhas ouvidas foi Humberto Oliveira que também é funcionário da obra. Em depoimento, a testemunha foi categórica em afirmar não saber de nada do ocorrido, limitando-se a afirmar apenas que familiares do jovem estiveram na obra à procura do Crizzan e que houve uma aceleração na realização da concretagem, local onde o corpo da vítima foi localizado, no entanto, Humberto não soube informar o motivo dessa agilização.

Pedido de justiça

Na porta do no Fórum Gumecindo Bessa, vestidos com camisas brancas e com a foto de Crizzan, familiares do jovem levaram faixas pedindo justiça pelo caso. O avô de Crizzan, Antônio Batista Neto, “O sentimento da família é de revolta e que eles paguem pelo que cometeu. Eles podem até escapar da justiça dos homens, mas a de Deus não”, diz.

Exame indicou que Crizzan Cruz foi enterrado vivo

Foi designada uma nova audiência para o dia 9 de outubro às 9h. Na oportunidade, os réus Nailton Vitorio Santos e Carlos Ruan Andrade Vieira devem comparecer à audiência.

Relembre

O corpo estava enterrado no canteiro de obras de um posto de saúde na rua tenente Wendel Quaranta, no bairro Suissa, onde a vítima estava trabalhando como ajudante de pedreiro. De acordo com informações do major Hector Monteiro, a cabeça de Crizzan estava envolvida por um pano e as mãos e pernas foram amarradas com arame e corda. Exame indicou que ajudante de pedreiro foi enterrado vivo.

A localização do corpo foi indicada pelos próprios suspeitos, Nailton Vitório Santos e Carlos Ruan Andrade Vieira. Nailton foi envolvido em um acidente, usando a bicicleta da vítima, e Juan Andrade, indicado por Nailton, foi autuado por ocultação de cadáver.

Por Aisla Vasconcelos