Motorista é assassinado em Itabaiana

IML: cinco homicídios em um dia (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O motorista Gladson Cunha da Mota, 22, foi assassinado a tiros no centro da cidade de Itabaiana. O crime aconteceu na noite desta terça-feira, 6, mas a polícia não identificou pistas sobre a motivação do crime. Os primeiros levantamentos realizados pela polícia militar indicam que Gladson Cunha trabalhava como motorista de um agiota, acusado de envolvimento com vários crimes investigados pela polícia civil em ação que ficou conhecida como Operação Valquíria.

Conforme o tenente-coronel Reinaldo Chaves, comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, a vítima seria motorista de José Edmilson de Almeida Mota, conhecido como Nem de Tonho de Glória ou Careca. Conforme as investigações da polícia civil, Nem de Tonho de Glória representava a figura central no ramo da agiotagem, atividade que era o braço financeiro de uma organização criminosa desarticulada durante a Operação Valquíria, envolvida com o desvio de cargas roubadas, estelionato, tráfico de drogas e homicídios.

O motorista foi alvejado por tiros na rua Monsenhor Constantino, no centro da cidade. Conforme os levantamentos da equipe do 3º BPM, supostamente os criminosos teriam usado pistola de calibre 380 para cometer o assassinato.

Advogado nega

Na manhã desta quinta-feira, 8, o advogado Saulo Henrique Silva Caldas entrou em contato com o Portal Infonet e afirmou que José Edmilson de Almeida Mota, conhecido como Nem de Tonho de Glória ou Careca não conhece ou tem qualquer vínculo de parentesco com a vítima.

O advogado acrescentou que houve um equivoco do tenente coronel Chaves ao fazer a afirmação de que Gladson Cunha da Mota seria motorista de José Edmilson. “Meu cliente ficou muito surpreso com essa notícia e disse que não conhece esse rapaz. O motorista dele é outra pessoa e tem mais de 40 anos”, destaca.

Saulo Henrique enfatizou que acredita que o tenente coronel se equivocou por conta do sobrenome, mas deixa claro que não há nenhum grau de parentesco ou conhecimento entre a vítima e seu cliente.

“Meu cliente também não responde pelo crime de agiotagem. Ele responde por outros crimes, mas não por agiotagem. O Ministério Público não acatou a denúncia de agiotagem”, defende.

Outros homicídios

Na terça-feira, 7, o IML registrou outros quatro homicídios: um deles vitimou um policial militar em Cristinápolis, outro na Euclides Figueiredo, em Aracaju, durante assalto a um coletivo, outro no Loteamento Jardim I, em Nossa Senhora do Socorro, e o quarto na praça General Valadão, no centro de Aracaju. As vítimas têm idade que varia entre 16 anos a 48 anos, mas a polícia não revelou a identidade.

* A matéria foi alterada às 11h20 do dia 08/10/2015 para acréscimo de informações sobre Nem de Tonho de Glória

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