Atentado: sindicalista acusa ex-servidores de prefeitura

Tiros atingem veículo (Fotos divulgadas pela sindicalista)

A sindicalista Lucinara Alves, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Campo do Brito, associa o atentado à residência dela naquela cidade às denúncias que ela própria fez, envolvendo irregularidades na prefeitura local que afetaram diretamente ex-servidores exonerados por acúmulo de mais de uma função no serviço público.

Na madrugada da sexta-feira, 23, a família de Lucinara Alves foi despertada por barulho de tiros disparados contra o imóvel onde a sindicalista reside com a família. Os projeteis atravessaram o portão e perfuraram o veículo da família que estava estacionado na garagem, na parte interna do imóvel.

A presidente do sindicato é casada com outro sindicalista, o professor José Carlos Santos, representando do Fundeb e do Conselho de Alimentação Escolar indicado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Educação (Sintese). Na ótica da sindicalista Lucinara Alves, este atentado seria uma represália contra a atuação deste casal no movimento sindical no município. A própria Lucinara revelou denúncias, que culminaram com a demissão de alguns servidores que estariam acumulando irregularmente funções no serviço público, contrariando a constituição federal.

Projeteis ficam alojados no carro

O veículo e o imóvel alvo dos disparos já foram vistoriados pela polícia técnica. O tipo de arma utilizada ainda não foi especificada. Os projeteis ficaram alojados no veículo atingido, serão removidos e encaminhados à perícia, segundo informou a própria sindicalista. A presidente do sindicato já registrou o crime em boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia da própria cidade e aguarda os encaminhamentos da polícia civil para investigar o caso.

De acordo com assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Segurança Pública, as investigações já foram iniciadas na Delegacia de Polícia de Campo do Brito e terão prosseguimento com a oitiva de testemunhas para encontrar pistas que possam identificar a autoria do atentado e definir uma linha de investigação. A assessoria confirma que a sindicalista considera o atentado como forma de perseguição pela atuação dela no município. Mas a polícia só poderá ter uma linha definida depois de identificar a autoria do delito, conforme a assessoria.

Por Cássia Santana

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