Saneamento: principal problema de Aracaju é a drenagem

Plano de Saneamento Básico envolve  audiências para ouvir comunidade (Fotos: Portal Infonet)

A drenagem urbana é apontada como um dos principais problemas de saneamento básico da capital sergipana, conforme informações do professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e coordenador do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), Gregório Guirado Faccioli. O assunto foi discutido na noite desta quarta-feira, 4, durante audiência pública com moradores do Santa Maria, São Conrado, Farolândia, Aeroporto e Santa Maria.

“O principal problema é a drenagem. A cidade é muito plana, tem uma topografia que não favorece o escoamento da água e ainda está no nível do mar. Também teve o crescimento imobiliário em vários bairros, o que provocou a impermeabilização do solo. Então, aquela área de infiltração da água não existe mais. A água está escoando sobre as ruas e nossos canais já não têm vazão suficiente para recebê-la”, explica Gregório Guirado.

O coordenador do plano, Gregório Guirado, fala sobre os problemas da cidade

O coordenador ainda enumera outros problemas detectados na capital sergipana. “Tem bairros que, além da drenagem, tem problemas com esgotamento. Nos mais periféricos, a gente vê problemas com o manejo de resíduos e lixo pelo bairro todo, entre outras coisas”, revela.

Participação da população

A audiência é uma oportunidade para que os moradores possam expor as suas verdadeiras demandas. “Além de moradores, recebemos os líderes comunitários que representam a comunidade e trazem as suas demandas. São os líderes que conversam com os moradores e nos passam a realidade. Está sendo debatido o que é preciso ser feito, algo fundamental, já que existe o olhar técnico e o social”, comenta o coordenador.

Plano

O Plano de Saneamento Básico Municipal envolve um diagnóstico feito por uma equipe técnica que faz um retrato da atual realidade do município. A segunda etapa prevê audiências públicas com a comunidade para o levantamento de problemas específicos de drenagem, abastecimento de água, esgotamento sanitário e o manejo de resíduos sólidos.

Passadas estas fases, é feito um prognóstico em cima das demandas sociais e do retrato atual para que seja elaborado um planejamento para os próximos 20 anos. Ao fim, são estabelecidas metas e é feito um relatório final que é apresentado a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O objetivo final é que o plano vire uma lei municipal.

Por Verlane Estácio

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