Mulheres foram às ruas contra mudanças previdenciárias

A mobilização foi organizada pelos sindicatos e movimentos ligados a Central dos Trabalhadores do Brasi

Na capital sergipana, nesta quarta-feira, 8, as mulheres de movimentos sociais e sindicais do campo e da cidade saíram às ruas para exigir a manutenção dos direitos previdenciários. As militantes protestarem contra o governo Temer e criticaram a política de redução dos investimentos sociais do Estado brasileiro.

A mobilização foi organizada pelos sindicatos e movimentos ligados a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB/SE). A atividade começou às 8h, na sede do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), com aula-pública sobre os riscos da reforma da previdência. A exposição contou com as participações do advogado Marcos Fernandes d´Ávila, da secretária Nacional da CTB (presidenta do SEEB/SE), Ivânia Pereira e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da OAB/SE, Valdilene Martins.

Depois da aula, as mulheres saíram em caminhada pelas ruas do centro de Aracaju e encerraram os protestos com grande ato na Praça General Valadão. De acordo com as organizadoras, do interior sergipano, a caravana contou com representantes de sindicatos rurais de cerca de 10 cidades. À tarde, seguindo a tradição, os dirigentes do SEEB/SE visitaram as agências financeiras e entregaram rosas as bancárias.  

“Este ano, o 8 dia março, teve como mote a defesa do trabalho das mulheres. O Brasil que está sob o comando ilegítimo de Michel Temer, os direitos trabalhistas estão ameaçados”, afirma a presidenta da UBM/SE, Pureza Sobrinha.

Mulheres serão mais penalizadas

Segundo Ivânia Pereira, a população “precisa saber” que a reforma da Previdência em curso, no Congresso Nacional, significará, na prática, o fim da aposentadoria.

No momento, a CTB  convida as militantes para retomarem as ruas no próximo dia 15

“A injustiça será maior para as mulheres, quando tentam igualar o tempo de contribuição para a aposentadoria entre os sexos. A situação de exploração das mulheres brasileiras tende a piorar, já que a carga de trabalho extra realizado em casa, continua quase que exclusivamente sob a responsabilidade das mulheres. São as mulheres que trabalham mais, ganham menos, tem mais responsabilidades e sofrem mais discriminações. Dos dados, 90% das mulheres declararam exercer trabalho não remunerado, ou seja, atividades domésticas. Segundo o levantamento, em 2015, 40% dos lares brasileiros eram chefiados por mulheres, 34% deles sem a presença do cônjuge. Em 2000, 24,9% das famílias eram chefiadas por mulheres”, destacou Ivânia Pereira.

Protestos no dia 15

No ato das feministas, o presidente da CTB/SE, Edival Góis convidou as militantes para retomarem as ruas no próximo dia 15, Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações em Defesa da Previdência.

Articulado pelas centrais sindicais, em Aracaju, o protesto será realizado no dia 15, às 14h, na Praça General Valadão.   “Junto com as outras centrais sindicais, a CTB está cumprindo a tarefa de convencer a população dos riscos da reforma da previdência. Estamos dialogando com a população e alertando quanto as ameaças de retirada de direitos históricos e da redução do papel social do Estado brasileiro. A saída para todos nós, mulheres e homens, é ampliar os protestos e defender o ‘fora Temer’”, defende Edival Góis.

Fonte: Ascom/SEEB/SE   

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