Moradores cobram a suspensão da taxa de esgoto

Moradores da Zona de Expansão de Aracaju e Deso participam de audiência extrajudicial no MPE (Fotos: Portal Infonet)

Morador da Aruana, Romeu Gama, diz que de maio de 2016 até fevereiro deste ano já pagou um total de R$ 2.612 de taxa de esgoto

Não houve acordo entre a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e os moradores de conjuntos e loteamentos da Zona de Expansão de Aracaju na audiência extrajudicial realizada no Ministério Público Estadual na manhã desta quarta-feira, 05. Enquanto a Deso informa que 87% da região tem cobertura do serviço de esgotamento sanitário, os moradores pedem a suspensão da cobrança da taxa de esgoto tendo em vista que a prestação de serviço no local é inexistente.

“Tenho a prova aqui de que a Deso cobra por um serviço que não existe. Já limpei a fossa interna quatro vezes e vou ter que chamar o serviço novamente porque se eu ligar o esgoto de minha casa com o da Deso, os dejetos retornam porque a rede está entupida e não tem manutenção”, reclama o morador da Aruana, Romeu Gama, ao ressaltar que de maio de 2016 até fevereiro deste ano já pagou um total de R$ 2.612 de taxa de esgoto.

O sindico do Condomínio San Diego, Wellington Searah também informou em audiência que o serviço de esgotamento sanitário da Deso não está disponível para os moradores. “Chamamos um caminhão limpa-fossa particular para fazer o serviço. Sendo que 80% do valor da conta de água é da taxa de esgoto, que dá uma média de R$ 24 por mês”, observa o morador.

O morador da Zona de Expansão de Aracaju, George dos Anjos Lemos disse que desde abril de 2016 que a Deso cobra pela taxa de esgoto sem que haja a execução do serviço. O que o motivou a espontaneamente de deixar de pagar a conta, tendo o fornecimento de água interrompido pela Companhia de Saneamento de Sergipe.

“Em novembro de 2016 a própria Deso detectou que a caixa de esgoto de minha residência não estava ligada à rede pública de esgotamento sanitário”, afirma o consumidor. A situação deverá ser definida em juízo, pois já é alvo de uma Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pela promotoria de Justiça dos Direitos do Consumidor, que pede a suspensão da cobrança da taxa de esgoto aos moradores da região.

Por Moema Lopes

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