Testemunhas do crime do delegado Ademir Melo são ouvidas

Testemunha, que não quer ser identificada, diz que presenciou toda cena do crime (Fotos: Portal Infonet)

Ao todo 12 pessoas entre familiares da vítima e testemunhas do crime serão ouvidas nesta primeira audiência

Delegado Ademir Melo foi morto no dia 18 de julho de 2016 perto da casa dele, na Alameda das Árvores

Audiência de instrução iniciou nesta quinta, 06, na 5ª VEC, no Fórum Gumersindo Bessa

Teve início nesta quinta-feira, 6, a fase de ouvidas das testemunhas do caso do assassinato do delegado Ademir Melo, morto no dia 18 de julho do ano passado na região da Alameda das Árvores, no Bairro Luzia, em Aracaju. Ao todo, serão ouvidas 12 pessoas entre familiares do delegado e testemunhas que passaram pelo local no momento do crime, na audiência de instrução que deve ocorrer durante todo o dia na 5ª Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa.

“Não há testemunhas citadas pela defesa do réu. Essa é a primeira audiência, a gente se esforça para marcar com todas as testemunhas no mesmo dia para dar mais celeridade ao processo, mas provavelmente não vai terminar hoje”, diz o promotor de Justiça, Rogério Ferreira da Silva.

Segundo ele, a audiência acontece de portas fechadas para a preservação das testemunhas e familiares da vítima. “Depois de encerrada essa primeira parte, o Ministério Público vai apresentar sua defesa e o advogado do réu vai apresentar a defesa dele. A interrogação do réu acontecerá por último”, explica o promotor de Justiça.

Uma das testemunhas, que não quis ser identificada, disse que presenciou todo crime. “Eu estava passando de carro na hora e dei de frente para o motoqueiro, que estava com a arma na mão. Não tenho condições de reconhecê-lo por que ele estava com capacete na cabeça. O delegado também estava com uma arma na mão. Ele tentava pedir socorro, mas não conseguia porque a voz não saía”, diz.

Ela ressalta que neste mesmo momento o delegado estava baleado, caído no chão, agonizando e os dois cachorrinhos saíram correndo pelos arbustos. 

A mãe, atual mulher e a ex-mulher e mãe dos três filhos do acusado, Anderson Santos Souza, aguardavam do lado de foram da 5ª Vara Criminal. “Eu não sei explicar o que aconteceu, o que sei é que Anderson é um bom pai e trabalhador. Não tenho o que falar”, diz a ex-mulher Taires Melo Anchieta.

Joselita Bezerra Santos, mãe de Anderson, que está preso no Complexo Penitenciário Jacinto Filho (Compajaf), no Bairro Santa Maria, em Aracaju, disse que o filho atirou no delegado para se defender.

“É meu filho, só oro por ele e peço a Jesus que tome a frente de tudo. Sei que o homem é o momento, mas ele atirou para não morrer, pois parou para atender ao telefone, o delegado se assustou e atirou primeiro, mas a arma dele falhou. Meu filho revidou, matou para não morrer”, afirma.

Por Moema Lopes

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