Livian e Benjamin deitados na rede uma semana antes de serem atropelados pelo quadriciclo (Foto: Arquivo Familiar) Benjamim com o pai e a mãe, em momento de lazer  Livian e o esposo Willian em foto tirada recentemente

O acidente ocorrido com um quadriciclo na Praia de Pirambu, próximo a avenida Maria Alaide Oliveira, que vitimou fatalmente o bebê Benjamin Maxwell Maia de nove meses e deixou Livian Cristina da Conceição Maxwell Maia, mãe da criança, gravemente ferida, completa um ano no dia 24 de julho e até o momento o processo criminal não foi julgado.

O esposo de Livian, Willian Maxwell Maia, informa que a audiência já foi remarcada por duas vezes e uma terceira data foi marcada para o próximo mês de julho. "Aguardamos ansiosamente por essa audiência. Pois não estamos recebendo nenhum apoio da família da mulher que provocou o atropelamento e a Justiça também é muito lenta", lamenta.

Segundo Willian, o julgamento do processo criminal está sendo adiado pela própria Justiça. Uma mulher, já identificada, mas cujo nome não será divulgado, foi quem pilotava o quadriciclo no momento do acidente. Ela perdeu a direção do veículo que colidiu com Livian e seu bebê Benjamin quando eles estavam deitados numa rede, descansando.

Livian sofreu sérias lesões cerebrais e passou mais de um mês em estado de coma, internada em um hospital privado. Ela permanece em tratamento para melhorar das sequelas provocadas pelas lesões cerebrais que causaram perda de memória, paralisação parcial do lado direito do corpo, dificuldades no raciocínio, dentre outros danos.

"Ela lembra de poucos momentos que viveu nos últimos três anos, mas a memória ainda está em recuperação e está com parte dos movimentos do lado direito do corpo comprometidos. Está em tratamento fisioterápico, com neurologista, fisiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional e fonoaudiologia. Tudo no sentido de exercitar o cérebro e reduzir ao máximo as sequelas", disse Willian Maia. 

Por Moema Lopes