Sergipanas fazem marcha contra reforma da previdência

Mulheres marcham pela Avenida Beira Mar e fazem parada na porta da sede da Previdência Social, em Aracaju (Fotos: Portal Infonet)

Diretora de políticas sociais, gêneros e assuntos éticos raciais do Sintese, Simone Gama

Mulheres militantes do MST marcaram presença na Marcha

Secretária de mulheres da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Ana Luzia Costa Santos

Sergipanas fazem marcha na Avenida Beira Mar neste Dia Internacional da Mulher, 8, para protestarem contra a Reforma da Previdência. “A proposta é que o tempo de contribuição da mulher para conseguir a aposentadoria seja igualado ao dos homens e a gente sabe que as mulheres têm uma tripla jornada de trabalho. É preciso ser levado em conta esse trabalho doméstico que não é valorizado”, informa a representante da Marcha Mundial das Mulheres, Ana Cristina Oliveira de Almeida.

Para a diretora de políticas sociais, gêneros e assuntos éticos raciais do Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Simone Gama, a reforma da previdência precisa ser urgentemente barrada.

“Essa reforma atinge principalmente as mulheres, por isso que mulheres do campo e da cidade se uniram independentemente de correntes ideológicas para estarem hoje e durante todo o tempo que o atual governo tentar implementar essa catástrofe em nosso país”, afirma, ao ressaltar que ainda falta muito para a classe feminina ser valorizada na sociedade.

Violência

“O machismo é um dos pontos que a gente vem combatendo muito. É o machismo patriarcado que historicamente tem prejudicado muito as mulheres. Todos sabemos que fomos formados numa sociedade patriarcal que só prejudica as relações entre homens e mulheres”, diz.

A secretária de mulheres da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Ana Luzia Costa Santos, informa que o ato que reuniu mulheres de diversos seguimentos da sociedade tem como principal alvo denunciar a violência contra a mulher.

“Nós fizemos esse ato em defesa da previdência porque não tem condições de um trabalhador brasileiro se aposentar aos 65 anos de idade com no mínimo 25 anos de contribuição e receber apenas 76% do salário. Esse é um governo de morte não só para a mulher, como para os homens. Essa reforma da previdência é criminosa e os movimentos sociais estão saindo às ruas para fazer essa denúncia”, afirma.

Por Moema Lopes

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