O Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), José Arnaldo da Fonseca, pode vir a ser o primeiro magistrado do mundo a ter seu gabinete reconhecido internacionalmente pela qualidade dos serviços prestados. A decisão será tomada após uma auditoria feita pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini, na semana passada, que apontou positivamente para que o gabinete do Ministro sergipano receberá o ISO 9001/2000. O ministro José Arnaldo ressaltou que a responsabilidade do Tribunal frente aos cidadãos faz com que esse reconhecimento, apesar de ser uma satisfação, não passe de uma obrigação de seu gabinete. O ministro ressaltou também a força da união, a
Após 16 horas de verificação dos procedimentos do gabinete do ministro José Arnaldo, o auditor Eduardo Krafetuski, da Fundação Carlos Alberto Vanzolini, ligada à Universidade de São Paulo, recomendou o gabinete para certificação pela norma internacional ISO 9001/2000. José Arnaldo é natural de Pedra Mole e desde 1996 é Ministro do STJ.
A certificação, que precisa ser confirmada pela Fundação e outros órgãos normatizadores, como o Inmetro, engloba os processos originários do Superior Tribunal de Justiça (STJ) (habeas-corpus e medidas cautelares) distribuídos para o gabinete.
Durante a fase de verificação do sistema de qualidade implantado há um ano, iniciada em agosto, foi identificada apenas uma não-conformidade nos processos, entre mais de 300 analisados. A pesquisa de satisfação dos clientes externos (advogados e partes, principalmente) atingiu níveis entre 87,5% (no quesito celeridade) e 100% (nos quesitos atendimento e rastreabilidade). Entre os clientes internos, em especial a Coordenadoria da Quinta Turma, os níveis de satisfação variaram entre 100% (entrega) e 94,7% (conformidade).
O coordenador da Quinta Turma, Lauro Rocha Reis, afirmou, durante a apresentação do relatório do auditor, que, apesar da diferença entre os índices estatísticos dos gabinetes componentes da Turma ser mínimo, o gabinete do ministro José Arnaldo da Fonseca encontra-se entre os destaques em celeridade nos processos e na quantidade de erros.
importância do trabalho em equipe e do estímulo aos servidores. Para o ministro, toda essa qualidade se volta a apenas um objetivo: o interesse público e o benefício dos cidadãos.
O chefe do Núcleo de Qualidade do STJ, Romildo Gomes de Oliveira, lembrou que o órgão está à disposição para a melhora dos procedimentos do Tribunal e para a continuidade do sistema de qualidade no próprio gabinete do ministro. Para Oliveira, não basta receber o certificado; manter a qualidade dos procedimentos é igualmente importante. Pelo menos dois outros gabinetes já solicitaram ao Núcleo estudos para a implantação de sistemas de qualidade.
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