A Prefeitura de Aracaju chegou ontem ao patamar máximo das negociações salariais com os seus servidores propondo um reajuste de 10% linear para todas as categorias. A informação foi divulgada pelo secretário de Finanças, Nilson Lima, que vem acompanhando as conversações. Segundo ele, a inflação acumulada no período foi de 6,3% e com o reajuste proposto os servidores terão um ganho real de 3,7%. Nilson Lima disse ainda que um estudo realizado pela Secretaria do Tesouro Nacional mostra que Aracaju é a capital brasileira que mais compromete sua receita corrente líquida com o pagamento de pessoal. Esses gastos atingem 53,29%, quando a média nacional é de 42,71%. Curitiba gasta 24,60%, Brasília 32,35% e Salvador 33,74%. “Nós estamos nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e nas limitações orçamentárias”, explicou. Segundo o secretário de Finanças, um reajuste de 7%, como propôs inicialmente a Prefeitura, geraria um impacto de R$ 1,9 milhão e com 10% vai atingir 3,102 milhões. Ä elevação dos gastos vai motivar a adoção de uma série de novas medidas de contenção nos gastos, isso para garantir o pagamento em dia, como vem sempre acontecendo e é um compromisso da administração do prefeito Marcelo Déda (PT)”, comentou. Reunião Na próxima sexta-feira, Déda promove reunião para discutir com o seu secretariado a adoção de um novo contingenciamento de recursos. Isso vai ser necessário para pagar os 10% prometidos. Os cortes nos gastos vão atingir água, luz, telefone, serviços de manutenção e limpeza, entre outros itens. “Vai ser preciso cortar gastos de custeio para que o reajuste seja pago. Todos os secretários serão alertados pelo prefeito”, disse Nilson Lima.
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