O governador João Alves Filho (PFL) já deixou claro que pretende disputar a sua reeleição. O prefeito de Aracaju, Marcelo Déda (PT), também já disse que deverá ser o cabeça de chapa do bloco das oposições em 2006. Os dois trabalham o mesmo projeto e se encontrarão nos debates públicos e no horário gratuito na TV e no rádio. Por isso, os comentários dando conta de que um ou outro poderá desistir do enfrentamento não passam de boatos. Está mais do que claro que os comentários sobre as desistências não passam de boatos que agradam e desagradam a ambos. Mas o que se percebe é que desistência de um deles seria uma grande decepção, pois já está no sentimento popular que João Alves Filho e Marcelo Déda serão os principais candidatos a governador em 2006. É isso que todos querem ver. Não se sabe, porém, se Déda será candidato pelo PT, que pode entrar em processo de autofagia no encerramento das investigações do pagamento do mensalão e da corrupção nos Correios.
Os falatórios atribuem uma possível desistência do governador João Alves Filho ao fato dele não aparecer nas pessoas como o preferido da população. Já em relação a Marcelo Déda eles são conseqüências dos sucessivos escândalos que estão aparecendo na mídia e que envolvem o Partido dos Trabalhadores. Os dois trabalham no sentido de ultrapassar as barreiras que hoje têm, mas nenhum deles pensa em tirar o corpo fora da disputa de outubro de 2006.
João Alves está convencido de que as pesquisas mostram um cenário momentâneo e que será superado com inaugurações de obras, entre as quais as pontes que ligarão Aracaju à Barra dos Coqueiros e Aracaju a Itaporanga D”Ajuda, além da orla de Atalaia, ampliação da adutora que abastece a capital sergipana e outros pequenos projetos. Déda aposta na construção de pelo um dos dois Prontos Socorro, Coroa do Meio e parte da Terra Dura, além do seu carisma e do discurso do novo, das mudanças.
REFORMA DO ESTADO – Se a Justiça acatar os argumentos do procurador do Trabalho, Ricardo Carneiro, que está argüindo a constitucionalidade da reforma do Estado promovida pelo governador João Alves Filho (PFL), com base em consultoria feita à Fundação Dom Cabral, será o caso da instituição devolver todo o dinheiro que conseguiu com o projeto. O Estado transformou nove empresas estatais e de economia mista em autarquias e para elas está levando seus 3 mil servidores, que, assim como o procurador, também não nutrem a mínima simpatia pela iniciativa, que foi adotada para evitar pagar impostos. Os servidores – com razão – temem a demissão, mas o governador garantiu que sua mão não assinará a demissão de nenhum deles.
ALMEIDA VOLTARÁ AO PDT? – Diante da decisão tomada pelo grupo do ex-governador Albano Franco de continuar no PSDB, o senador Almeida Lima, ao que tudo indica, terá como opção o retorno ao PDT, que hoje está sob o comando do deputado federal João Fontes. Os seguidores de Albano são maioria no ninho tucano e, em querendo permanecer nele, inviabilizam o sonho de Almeida de ter o partido sob a sua batuta. O problema, caso faça a opção pelo retorno ao PDT, será a convivência com Fontes, que tem um comportamento inquieto tal qual ele e virou dono da agremiação política. Além do mais é correto o ditado popular “dois bicudos não se beijam”.
DESCONHECIDO EM SERGIPE – Nos últimos 12 anos tornou-se fato comum lembrar o nome do empresário João Carlos Paes Mendonça, ex-proprietário do Grupo Bompreço, sempre que se aproximam os períodos eleitorais. O bom observador percebe que ele deve ter algum interesse em entrar na vida pública em seu Estado de origem. Contudo, a sensatez o orienta a não fazer isso. João Carlos é um sergipano ilustre, um empresário que demonstrou competência e tino para nos negócios, mas nunca foi testado como administrador da coisa pública. Além do mais, ele tem a consciência de que em Sergipe é um desconhecido da maioria da população.
NÃO PENSA NISSO – Embora se sinta um tanto envaidecido pela lembrança, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB) não dá sinais de que pretenda disputar o Governo de Sergipe em 2006, representando o bloco das oposições ao governador João Alves Filho (PFL). Valadares já declarou e tem confirmado o seu apoio à provável candidatura do prefeito de Aracaju, Marcelo Déda (PT) e tem dito que “o povo me quer no parlamento. Depois que saí do governo do Estado, disputei a Prefeitura de Aracaju e não me dei bem. No mais estou satisfeito onde hoje estou”.
A PONTE É BOA INICIATIVA – Os segmentos de oposição ao governador João Alves Filho (PFL) chamam insistentemente a ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros de obra inútil, mas foram esses mesmo personagens que valorizaram demais o projeto ao pregar abertamente que a obra não sairia do papel. Na verdade, a ponte tem a sua utilidade sim. Ela facilita a movimentação das pessoas que moram na Barra dos Coqueiros e litoral norte, contribui para reduzir o tráfego de veículos na sempre superlotada BR-101, evita que as pessoas continuem escravas das barcaças para ter acesso às praias da Barra dos Coqueiros e Pirambu, entre outras coisas. Não dá para usar como argumento o fortalecimento do turismo. O povo daquela região é bom, trabalhador e honesto, mas a beleza da área, aqui pra nós e que me desculpe o ex-deputado Reinaldo Moura, não ajuda e não é fornece um forte argumento para atrair turistas.
LRF, A TORMENTA – Se não conseguir formar administradores públicos mais éticos, a Lei de Responsabilidade Fiscal pelo menos os induzirá a serem mais cautelosos. É o que muitos comentam a boca miúda. Publicamente, ela é defendida por todos os segmentos políticos, embora existam grupos que não gostam muito de seus princípios éticos e morais. O fato é que a LRF tem levado muitos homens públicos a ter sempre em mente a máxima que diz que “o mal feito tem ser sempre bem feito”. Ainda assim, os Tribunais de Conta de todo o país têm encontrado muito bem feito mal feito.
SEXO ALTERNATIVO – Uma loja de aluguel de vídeo que funciona no centro comercial de Aracaju tornou-se uma atração à parte nos últimos meses. O seu proprietário criou pequenos comportamentos para que os freqüentadores possam assistir filmes pornográficos e neles colocou papel higiênico para a clientela se limpar após as sessões masturbatórias. Há filas freqüentes no local, que tem sido freqüentado unicamente por homens que trabalham na área, principalmente no horário do almoço. O empreendimento está dando certo e poderá ser levado por outras áreas de Aracaju.
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