A última pesquisa do preço da cesta básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em diversas regiões do país, demonstrou alta em quatro capitais. Em Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre e Belém, os preços subiram em setembro, no custo do conjunto de gêneros alimentícios essenciais. Nas outras 12 localidades, os preços mantiveram a tendência de queda já verificada nos últimos meses. Os aumentos foram de 1,82%, em Florianópolis, 0,90%, em Curitiba, 0,43%, em Porto Alegre e 0,12%, em Belém. As retrações mais significativas ocorreram em Natal (-4,46%) e Salvador (-4,02%). Em compensação, na capital paulista, a cesta ficou em R$ 172,34. Os menores valores foram verificados em Salvador (R$ 128,20), João Pessoa (R$ 130,07) e Recife (R$ 130,22), todas cidades onde a cesta conta com 12 itens. Para que o trabalhador pudesse arcar com alimentação, moradia, vestuário, educação, saúde, transportes, higiene, lazer e previdência social, o valor do salário mínimo deveria ser, em setembro, de R$ 1.458,42, na cidade de Porto Alegre, onde o aumento foi maior. Em Aracaju, a variação foi de -1,43%, sendo que o valor da cesta caiu para R$ 133,11, o que representa 48% do salário mínimo. Para conseguir adquirir o salário, o trabalhador teve que trabalhar cerca de 97 horas.
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