Bancários fazem balanço do primeiro dia de greve em Sergipe

Os bancários do Estado estão preparando uma manifestação para hoje à tarde, às 14h30, em frente à agência central do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Em seguida, Às 16 horas, eles realizam mais uma assembléia no auditório do Sindicato dos Bancários de Sergipe (Seeb-SE), como forma de manter o movimento de greve coeso. A paralisação por tempo indeterminado da categoria começou ontem, dia 6.

 

De acordo com informações da entidade representativa, o primeiro dia foi considerado positivo pelo grau de união dos bancários. “Conseguimos ampliar a mobilização da categoria em relação à paralisação do dia 28. A participação dos bancários está bem maior e mais forte e está superando as expectativas”, comemorou Milton Bispo, presidente do Sindicato.

 

Ontem, todas as unidades da Caixa Econômica Federal de Aracaju mantiveram as portas fechadas, além de três unidades do interior. O Banco do Brasil ainda funcionou com duas agências em Aracaju (General Valadão e Jardins). No interior do Estado, apenas duas unidades fecharam as portas.

 

Os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil aderiram à paralisação com o fechamento de dois prédios. O atendimento ao público, no interior, foi suspenso em três unidades bancárias. Os bancos privados Itaú, Unibanco e Real também pararam de funcionar.

 

“O trabalho, hoje, é centralizar esforços no Bradesco, para garantir o fechamento de pelo menos duas agências, reforçar a paralisação nos bancos federais e privados que pararam ontem, potencializar as paralisações no interior e tentar mobilizar os baneseanos”, explicou Marcelo Vieira, secretário de Imprensa e Comunicação do Seeb-SE.

 

BANESE – Marcelo desmentiu informações veiculadas na imprensa, de que os funcionários do Banese estariam satisfeitos com o Banco. “O baneseano não está mobilizado não por satisfação, mas por conta do terrorismo sofrido pela categoria na década de 90 e pela pressão que tem recebido da atual administração”, cogita.

 

Segundo as informações do secretário, o presidente do Banco do Estado de Sergipe, Jair Araújo de Oliveira, estaria equivocado. “Ele (Jair) diz que todas as reivindicações (dos funcionários)foram atendidas, o que não é verdade. A maioria das garantias que os baneseanos têm está na convenção nacional, que é negociada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O único acordo que o sindicato conseguiu fechar com o Banese é o da participação nos lucros e resultados (PLR), que foi celebrado no início de agosto deste ano”, contou.

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