Desde que começou a ser medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 1989, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) teve este ano o menor resultado. Em 2005, o IGP-M variou 1,21%. Até então, a taxa mais baixa tinha sido registrada em 1998. Naquele ano o Índice atingiu 1,78%.
Em dezembro, o índice apresentou deflação de 0,01%. O resultado é 0,41 ponto percentual menor que o do mês anterior. O índice de dezembro foi calculado com base nos preços coletados entre o dia 21 de novembro e 20 de dezembro.
O Índice de Preços por Atacado (IPA) foi o único dos três que compõem o IGP-M a registrar taxa negativa (-0,27%). Esse percentual representa queda em relação ao mês anterior quando ficou em 0,40%. A queda nos preços do querosene para motores (-21,79%), óleos combustíveis (-7,92%0 e aves (-6,45%) puxou a desaceleração. O IPA fechou o ano com deflação de 0,96%.
A variação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,52%, o que significa elevação em comparação à apuração anterior (0,46%). A causa principal da aceleração, segundo a FGV, seria o aumento dos preços do tomate (23,34%), das tarifas de energia elétrica (1,69%) e da cenoura (16,21%). Nos doze meses do ano os preços ao consumidor tiveram alta de 4,98%.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,38% em dezembro, pouco acima de novembro quando registrou 0,29%. Nesse Índice houve elevação nos materiais utilizados por serventes e pedreiros (0,60%), carpinteiros (0,59%) e nas esquadrias de alumínio (0,54%). O INCC apresentou alta anual de 6,84%.
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