O Levantamento semanal de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis da Agência Nacional de Petróleo (ANP) apontou Sergipe com o litro do álcool mais caro do Nordeste. Segundo dados da Agência, R$ 1,94 é o preço médio cobrado no Estado, R$ 0,31 a mais do valor cobrado em Pernambuco, o menor da região, R$ 1,625. A pesquisa ocorreu dos dias 17 a 23 de junho em 86 postos de combustíveis do Estado.
Um motorista sergipano proprietário de um Uno Mille Fire, considerado o carro mais de menor consumo de combustível no país e possui um tanque de 50 litros, gasta para encher o tanque R$ 97. Se comparado com o pernambucano que gasta R$ 81,25, o motorista de Sergipe pagar R$ 15,75 a mais em relação ao conterrâneo nordestino.
Em relação ao resto do Brasil, Sergipe ocupa a quinta colocação no preço médio do litro do álcool combustível. Fica atrás apenas de quatro Estados localizados na região Norte: Acre, Amazonas, Pará e Roraima.
Em comparação com os Estados nordestinos, Sergipe também tem a gasolina e diesel entre os mais caros do Nordeste. No caso da gasolina ocupa a segunda colocação perdendo apenas para o Ceará que cobra, em média, R$ 2,497 por litro. Por aqui o combustível tem o preço médio de R$ 2,509. No caso do diesel, o menor Estado do país fica atrás apenas do Piauí.
Levantamento
A Lei do Petróleo, em seu artigo oitavo, atribuiu à ANP o papel de implementar, na sua esfera de atribuições, a política nacional de petróleo e gás natural, com ênfase na proteção dos interesses dos consumidores quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos.
Cumprindo essa determinação, a ANP monitora o comportamento dos preços praticados pelas distribuidoras e postos revendedores de combustíveis, com a realização de uma pesquisa de preços semanal. Atualmente o Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange gasolina comum, álcool etílico hidratado combustível – AEHC, óleo diesel não aditivado, gás natural veicular – GNV e gás liqüefeito de petróleo – GLP, pesquisados em 555 localidades, cerca de 10% municípios brasileiros, de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00.
Os resultados das pesquisas são disponibilizados semanalmente à sociedade, possibilitando ao consumidor conhecimento dos preços praticados no mercado e melhor opção de compra. Essas pesquisas destinam-se também a orientar a ANP na identificação de indícios de infrações à ordem econômica, como alinhamento de preços e formação de cartel.
Por Paulo Rolemberg
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