A alta da inflação em agosto, como conseqüência da expansão do consumo e reflexo da crise financeira internacional, foi o mote para que o Conselho de Política Monetária (COPOM), desse uma meia-trava na queda dos juros.
A redução foi de apenas 0,25% contra 0,50% decidida nas últimas reuniões. Os próximos 40 dias serão decisivos para um exame mais detalhado da inflação e dos desdobramentos da crise mundial. Caso as nuvens carregadas não se dispersem, a queda dos juros será sustada.
Infelizmente, estão se confirmando as previsões do deputado Albano Franco afeitas a este escriba sobre a política de juros a ser adotada pelas autoridades monetárias e a perspectiva de um crescimento ainda menor da economia brasileira, se a crise financeira descambar numa recessão econômica.
E, por falar em juros, somos o vice-campeão mundial em juros altos, logo atrás da Turquia. Descontada a inflação, a nossa Selic está em 7,3% ao ano e a dos turcos em 9,4%.
Por Ivan Valença
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